A Polícia Civil de Rondônia concluiu nesta semana as investigações sobre o caso que chocou Porto Velho em fevereiro de 2025. Os laudos periciais e do Instituto Médico Legal (IML) confirmam que Bertodo Dinailde A. F., de 42 anos, matou a companheira Elizângela Áquila Linhares, de 46, com um tiro na cabeça e depois cometeu suicídio com a mesma arma.
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O crime aconteceu na tarde de 25 de fevereiro, na Estrada do Areia Branca, região rural da capital. Os dois foram encontrados mortos dentro de um veículo modelo Chevrolet Onix, em circunstâncias que inicialmente geraram especulações.
Elizângela estava no banco do motorista e Bertodo no banco de trás. Ao lado do corpo do autor, a polícia encontrou a arma usada no crime: uma pistola calibre 9mm.
Dinâmica revelada pela perícia
Segundo a Perícia Técnica, o autor aplicava um golpe conhecido como “mata-leão” quando efetuou o disparo que atingiu a cabeça de Elizângela, transfixando o crânio, atingindo também o braço de Bertodo e o vidro do carro.
Logo após assassinar a companheira, Bertodo disparou contra si mesmo. O tiro também transfixou sua cabeça, atingindo a coluna da porta traseira do veículo.
A arma, uma pistola 9mm, foi encontrada nos pés de Bertodo, e nenhum outro indício apontou para a presença de terceiros na cena do crime.
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Histórico de violência
A confirmação da motivação e da autoria reafirma o que os investigadores já suspeitavam: trata-se de mais um caso de feminicídio seguido de suicídio, infelizmente comum em contextos de relacionamentos marcados por histórico de violência.
Bertodo Dinailde já era conhecido das autoridades. Em novembro de 2024, ele havia atirado na ex-companheira e matado a amiga dela, em um crime ocorrido no bairro Eletronorte, zona Sul da capital. Mesmo com antecedentes, ele estava em liberdade.
Relembre o caso
Na tarde do dia 25 de fevereiro de 2025, moradores da zona rural acionaram a polícia após notarem um carro parado de forma suspeita às margens da Estrada do Areia Branca. Dentro do veículo, estavam os corpos de Elizângela Áquila Linhares e Bertodo Dinailde.
O caso gerou grande comoção e, desde então, vinha sendo investigado com apoio da Polícia Civil, Politec e IML. Com a conclusão dos laudos, o caso é oficialmente encerrado.
