O principal suspeito de ser o mandante do assassinato do pecuarista Cícero Q. S., conhecido como “Tito Comprador de Gado”, morreu na quarta-feira (26) no Hospital João Paulo II, em Porto Velho. Júlio César Cabral, que estava internado há 19 dias após ser baleado em uma lanchonete de Monte Negro (RO), não resistiu aos ferimentos.
De acordo com a polícia, o crime ocorreu no dia 7 de fevereiro, quando Cabral estava consumindo bebida alcoólica em uma lanchonete local. Dois homens chegaram de moto, e o passageiro desceu, disparando diversos tiros contra Cabral. Ele foi socorrido e levado inicialmente ao hospital de Ariquemes (RO) antes de ser transferido para Porto Velho, onde veio a falecer.
A morte de Júlio César Cabral, agora suspeito de ser o mandante do assassinato de “Tito Comprador de Gado”, vem a público em meio à intensificação das investigações. Cícero Q. S. foi morto a tiros na cabeça durante um jantar em uma lanchonete em Monte Negro (RO), no dia 19 de janeiro de 2022. Testemunhas afirmaram que dois homens chegaram de moto e o passageiro disparou contra o rosto da vítima.
Em 2023, a Polícia Civil prendeu o homem suspeito de ser o mandante do crime, mas ele foi solto e aguardava julgamento. Além disso, um sargento da Polícia Militar chegou a ser detido suspeito de envolvimento no caso. Já em 2024, dois envolvidos no assassinato do pecuarista foram condenados a 28 anos de prisão em regime fechado.
Operação Nêmesis e a Busca pelos Responsáveis
Na quinta-feira (27), a Polícia Civil deflagrou a Operação Nêmesis, com o objetivo de prender os responsáveis pela morte de Júlio César Cabral, que agora é considerado suspeito de ser o mandante do assassinato de “Tito”. A Delegacia Regional de Ariquemes, com apoio do Núcleo de Inteligência e do Departamento de Polícia Metropolitana (DEPOM), cumpriu mandados de prisão temporária e busca e apreensão em Monte Negro e Porto Velho.
Durante a operação, a polícia apreendeu objetos que podem ser cruciais para o avanço das investigações. A polícia já identificou dois suspeitos e segue em busca de mais informações que possam esclarecer os detalhes do crime.
A morte de Júlio César Cabral e os desdobramentos da Operação Nêmesis demonstram o compromisso das autoridades em resolver os homicídios relacionados à morte do pecuarista, enquanto continuam as buscas pelos autores do assassinato que abalou a região.