Bruno Henrique Masceno dos Santos, suspeito de planejar a morte do empresário Pedrinho, de 27 anos, em julho de 2021 em Ariquemes (RO), foi solto após ter um mandado de prisão temporária cumprido.
O suspeito foi preso na última segunda-feira (24), após passar mais de um ano como foragido da Justiça. No entanto, ao chegar na delegacia, o advogado de defesa apresentou um habeas corpus, concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), e Bruno foi solto.
Segundo o delegado regional Ricardo Rodrigues, os argumentos para a concessão do habeas corpus foram processuais, ou seja, não houve análise de mérito. O STJ considerou que a prisão temporária não seria mais necessária, o que de acordo com o delegado, não tem relação com o inquérito.
Segundo o advogado de Bruno, Denio Franco, não estão presentes os requisitos mínimos para que a prisão seja decretada. A defesa entende que não há elementos que indiquem a participação de Bruno no crime e alega que Bruno sempre negou o envolvimento no crime.
Os atiradores ainda não foram presos e a Polícia Civil segue com as investigações.
Relembre o caso
O caso aconteceu em 8 de julho do ano passado, quando a vítima, conhecida como Pedrinho, foi morta a tiros em uma rua do bairro São Luiz, em Ariquemes. Pedrinho estava dentro de um carro, esperando por um cliente, quando foi alvejado.
Na época, Bruno Henrique estava com o patrão e contou que dois homens teriam chegado em uma motocicleta escura e atirado contra eles. No entanto, de acordo com o delegado Ícaro Alex Soares Bezerra, que está a frente das investigações, elementos apontam para a participação de Bruno no crime.
O homem é suspeito de ter atraído a vítima até o local para que os outros dois envolvidos a matassem. Ainda conforme as investigações da polícia, Bruno teria recebido um valor em dinheiro para comprar algumas cabeças de gado, e para não precisar devolver o dinheiro, decidiu planejar o homicídio do patrão.
A prisão temporária havia sido decretada ainda em julho de 2021, no entanto, o suspeito ficou foragido até esta segunda-feira (24), quando foi preso em ação coordenada pelo delegado regional Ricardo Souza Rodrigues, em Vilhena (RO).