Na madrugada deste sábado, 09, após receber denúncia de que uma mulher estaria sendo agredida pelo companheiro, uma guarnição da Polícia Militar compareceu à residência apontada na chamada e confirmou a veracidade da informação.
Aos militares, a mulher de 29 anos relatou que o agressor bateu várias vezes em sua cabeça e mostrou um dos dentes que havia sido quebrado pelo homem durante o espancamento. A vítima também relatou ter ficado com os seios feridos ao ser atirada ao chão pelo acusado.
Após ouvir a versão da mulher, que revelou que o homem é policial penal e estava armado com uma pistola municiada na cintura enquanto a agredia, os militares fizeram a abordagem do suspeito. O servidor público de 45 anos contou que ele e a namorada estavam bebendo em uma lanchonete e, ao chegarem em casa, teve início à discussão entre os dois.
Ao se identificar como policial penal, o homem colocou a pistola calibre ponto 40 sobre uma cômoda do quarto e os PMs pediram que ele a entregasse para ser apresentada na Unisp, onde a ocorrência seria registrada.
O acusado reagiu, dizendo que a arma não seria levada, pois nada tinha a ver com a ocorrência. Os policiais pegaram a arma e o agente penal se alterou, exigindo que a pistola fosse colocada onde havia sido deixada. Também, em tom de ameaça, disse que o armamento não sairia de sua residência.
Neste momento, diante da resistência e temendo pela integridade física dos componentes da guarnição, já que o homem apresentava sinais de embriaguez, os militares o algemaram, colocaram no camburão e o apresentaram na Unisp. O diretor da unidade prisional onde o suspeito é lotado acompanhou o registro da ocorrência.
