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Polícia Federal desmantela esquema de desmatamento ilegal em Terra Indígena de Rondônia

Operação Ribeirão apreende veículos, destrói estação de rádio clandestina e combate atividades criminosas em Nova Mamoré, com apoio do IBAMA e FUNAI

Por Jornal Rondônia

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A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (18/3), a Operação Ribeirão, com o objetivo de combater crimes ambientais na região oeste de Rondônia, mais especificamente na Terra Indígena Igarapé Ribeirão, localizada em Nova Mamoré/RO. A ação contou com a colaboração do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), e teve como foco o desmatamento ilegal, uma prática devastadora para a região.

Durante a operação, foram apreendidos diversos equipamentos utilizados para as atividades criminosas. Entre os materiais apreendidos estavam um trator, sete motocicletas e uma estação de rádio clandestina, que operava para facilitar o desmatamento ilegal. Todos os itens foram destruídos no local, como medida de prevenção a novas infrações ambientais.

O desmatamento ilegal é um dos principais responsáveis pela destruição de ecossistemas preciosos em Rondônia, colocando em risco não apenas a fauna e flora locais, mas também as comunidades indígenas da região. A Terra Indígena Igarapé Ribeirão é uma área de grande importância ecológica e cultural, que tem sido alvo de atividades ilegais que ameaçam sua integridade.

A ação da Polícia Federal visa desarticular esses crimes e responsabilizar os envolvidos, que poderão ser processados por desmatamento ilegal em área pública e por operar uma estação de rádio sem licença, uma atividade considerada clandestina e crucial para as operações de exploração ilegal. A operação reforça o compromisso das autoridades em proteger o meio ambiente e garantir a preservação das áreas indígenas no estado.

A parceria entre a PF, IBAMA e FUNAI tem sido fundamental para o combate a esse tipo de crime, evidenciando a necessidade de um trabalho integrado para combater práticas que prejudicam o meio ambiente e a qualidade de vida das comunidades locais.

Fonte: Jornal Rondônia

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