O jornal conversou, na manhã desta terça-feira, 10, com uma das filhas do homem assassinado a facadas ontem em Vilhena. A imagem usada pelo site, feita por uma testemunha, ajudou a entrevistada, que mora em Colniza (MT), a identificar o pai, que chegou a ser acolhido por uma família após o ataque, mas morreu antes de receber atendimento médico.
A entrevistada disse que não mantinha contato com o pai, Edson Rodrigues dos Santos, há mais de um ano. Ela também revelou não saber a motivação do violento ataque a facadas que resultou na morte dele. “Neguinho”, como era conhecido, deixa sete filhos, de casamentos diferentes. Quatro deles moram em Colniza, um em Nova União e dois em Juruena, todas localidades que ficam no Estado de Mato Grosso.
Segundo a familiar, quando ainda morava em Comodoro (MT) Edson trabalhava como operador de máquinas, mas acabou sucumbindo à dependência química e estava, há mais de um ano, vivendo nas ruas em Vilhena.
Neguinho, apesar de usuário de drogas não era violento, segundo moradores do bairro onde ele foi atacado, e que costumavam lhe dar comida. Ele faria 42 anos daqui a uma semana, no dia 17 de janeiro.