O julgamento de Ronaldo dos Santos Lira por acusações de feminicídio, estupro, fraude processual e ocultação de cadáver começou em 19 de outubro na 1ª Vara Criminal da Comarca de Ji-Paraná, Rondônia. O réu é acusado de matar a adolescente Laryssa Victória e enterrar o corpo dela no próprio quintal.
Pelo que foi relatado, o pai de Laryssa foi a primeira testemunha a depor e, com grande emoção, contou como descobriu sobre a morte de sua filha por telefone. O delegado responsável pela investigação, Niki Locatelli, também testemunhou, revelando que a faca usada no crime foi encontrada no fundo de uma fossa, recuperada com a ajuda de um ímã amarrado a uma corda.
O delegado informou que o acusado, Ronaldo, confessou o crime à polícia e aparentemente demonstrou plena consciência da gravidade de seus atos. Ronaldo teria afirmado que sabia que o que estava fazendo era errado e, notavelmente, disse que não se arrepende do que fez.
O julgamento é composto por sete jurados e foi transferido de Ouro Preto do Oeste para Ji-Paraná devido a um pedido de desaforamento da defesa do réu.
Durante o depoimento de uma testemunha, Ronaldo foi retirado da sala de julgamento, pois essa testemunha expressou sentir-se desconfortável com a presença do réu. A situação evidencia a tensão envolvida no julgamento, dada a natureza grave das acusações e a comoção gerada pelo caso.
