Delegado afirma que menino de 2 anos foi jogado vivo em poço de 10 metros em Rondônia

Segundo as investigações, Alfredo foi jogado vivo no poço e não teve chance de escapar, pois não havia como abrir a tampa de concreto do poço.

Por Jornal Rondônia

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POLÍTICA

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A tragédia que chocou a cidade de Cerejeiras tem ganhado desdobramentos perturbadores desde sua descoberta em fevereiro deste ano. Após exames periciais detalhados, a Polícia Civil concluiu que Alfredo Alves da Silva, um menino de apenas 2 anos e 11 meses, foi vítima de afogamento após ser jogado em um poço de 10 metros de profundidade. O poço estava localizado em um sítio abandonado na zona rural do município.

O caso tomou um rumo ainda mais sombrio com a prisão de Vera Lúcia de Castro, madrasta da criança, sob acusação de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Segundo as investigações, Alfredo foi jogado vivo no poço e não teve chance de escapar, pois não havia como abrir a tampa de concreto do poço.

Entenda o caso

Madrasta presa após corpo de menino de 2 anos ser encontrado dentro de poço em Rondônia

O pai da criança também está implicado no caso, sendo indiciado por abandono de incapaz, pois, segundo a polícia, ele não demonstrava cuidado com o filho e não sabia dar informações precisas sobre o desaparecimento do menino na época dos fatos.

O desenrolar dos eventos é ainda mais perturbador. No dia em que o corpo de Alfredo foi encontrado, Vera Lúcia foi vista na residência, onde estava consumindo bebida alcoólica e fazendo churrasco com amigos, como se nada tivesse acontecido, apesar de saber do desaparecimento do enteado.

A acusada negou veementemente o crime, mas as evidências a colocavam na cena do crime. Ela chegou a tentar manipular testemunhas, pedindo para a irmã mais velha de Alfredo mentir para a polícia.

Outros detalhes perturbadores vieram à tona durante as investigações. A irmã mais velha da vítima relatou que a madrasta já havia agredido o irmão algumas vezes como forma de correção. Além disso, o pai de Alfredo não conseguia fornecer informações precisas sobre o desaparecimento do filho, alegando constantes viagens e falta de cuidado com a criança.

O pai ainda afirmou que era comum o filho desaparecer, o que foi desmentido por vizinhos e familiares. Diante desses fatos, ele também responderá pelo crime de abandono de incapaz.

O caso continua sob investigação e novos desdobramentos são aguardados para trazer justiça à memória de Alfredo e conforto para sua família.

Fonte: Jornal Rondônia

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