Na madrugada desta quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025, um assaltante foi brutalmente espancado até a morte após roubar uma motocicleta equipada com rastreador no bairro Jorge Teixeira, na Zona Leste de Manaus. O crime desencadeou uma violenta reação de motociclistas e mototaxistas da região.
O incidente começou quando o ladrão, cuja identidade ainda não foi confirmada, roubou uma moto com rastreador. Em minutos, outros motociclistas da área se mobilizaram e, rapidamente, localizaram tanto o veículo quanto o criminoso. Em uma ação coletiva, mototaxistas interceptaram o assaltante e iniciaram um linchamento na via pública. Testemunhas afirmam que a agressão foi extremamente violenta. Um dos agressores usou uma faca para cravar no peito do assaltante, enquanto outro continuou a agressão com socos e chutes, mesmo depois que o homem já estava inconsciente. Vídeos gravados por moradores mostram a brutalidade, com um mototaxista aplicando chutes no rosto do suposto ladrão.
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A Polícia Militar foi chamada ao local e confirmou a morte do homem. A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) foi acionada para investigar o caso. Após a perícia técnica, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
Esse episódio traz à tona o debate sobre a crescente tensão entre a criminalidade e a reação da população em áreas vulneráveis. Embora muitos vejam o linchamento como um ato de “justiça”, o caso levanta questões sérias sobre segurança pública e os limites da autodefesa. A morte do assaltante é um lembrete sombrio das consequências da violência nas ruas e da necessidade de uma abordagem eficaz para garantir a segurança nas comunidades.
Foto: TDN
