Vídeo mostra revolta de filha após ficar “presa” em bloqueio e mãe morrer em RO sem conseguir vê-la

A mulher se refere aos mais de 20 trechos de rodovias federais que voltaram a ser bloqueados em Mato Grosso, por manifestantes, que não aceitam a derrota de Bolsonaro (PL) e a vitória de Lula (PT).

Por Folha Max

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Em um vídeo compartilhado ontem em uma página no Instagram, uma moradora de Pontes e Lacerda, cidade a 448 km de Cuiabá, em Mato Grosso, aparece em prantos, lamentando o fato der ficado “presa” no bloqueio feito por manifestantes nas rodovias federais, e não ter conseguido se despedir da mãe que morreu em Rondônia.

Nas imagens, a mulher se apresenta como Sônia e diz que saiu da rodoviária de Pontes e Lacerda na noite da última sexta-feira, 18, após ter recebido um telefonema da sua irmã, contando que a mãe havia passado mal, em Cacoal.

Uma pessoa não identificada afirma que o relato acontecia na manhã de sábado, 19, na Rodoviária de Pimenta Bueno, onde Sônia diz que recebeu a notícia que a mãe não resistiu e faleceu. Ela culpa os responsáveis pelos bloqueios ilegais por não ter conseguido chegar ao destino a tempo para ver a mãe viva.

“Eu peguei o ônibus em Pontes e Lacerda, e estava tendo paralisação e agora quando chego aqui [em Pimenta Bueno] recebi uma ligação que minha mãe tinha falecido. Agora eu estou com minha mãe morta lá do outro lado de Cacoal e vocês não deixam a gente passar. Que culpa eu tenho de política? Eu perdi minha mãe por causa de vocês. Você não tem noção do que eu tô sentindo agora”, disse.

“Não deu tempo de pegar na minha mãe viva, e agora vou ter que ver minha mãe no caixão porque não deixaram a gente passar. Pelo amor de Deus, não façam isso com mais ninguém porque a dor que eu tô sentindo não desejo pra mais ninguém”, relatou aos prantos.

A mulher se refere aos mais de 20 trechos de rodovias federais que voltaram a ser bloqueados em Mato Grosso, por manifestantes, que não aceitam a derrota de Bolsonaro (PL) e a vitória de Lula (PT). Desde o último final de semana os protestos, que já eram considerados antidemocráticos, passaram a ter conotação de atos terroristas.

A PRF informou que já tem atuado para identificar os arruaceiros e criminosos que estão ateando fogo em carretas, bem como os que atacaram a base da Rota do Oeste em Lucas do Rio Verde. A resposta será dada a altura dos ataques, informou o superintendente da PRF, Francisco Elcio.

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Fonte: Folha Max

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