Com a chegada das festas de final de ano e grandes eventos públicos, como queima de fogos para a virada de ano, muitas pessoas baixaram a guarda contra a Covid-19.
Por outro lado, a taxa de ocupação dos leitos de UTI estaduais, que atendem pacientes com a doença, voltou a subir rapidamente nos últimos dias e está em 76,1%.
A situação mais preocupante está em Cacoal, onde são atendidos os pacientes da região central de Rondônia, além da Zona da Mata. Na cidade não há mais vagas em aberto.
Na capital a situação também é grave. Segundo informações repassadas ao Rondoniaovivo pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), 18 pacientes com a Covid-19 estão na UTI do Cemetron, ocupando 90% dos leitos. Há apenas dois leitos disponíveis.
No Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, oito pessoas recebem cuidados na Unidade de Terapia Intensiva, com 80% de ocupação. O HB conta apenas com mais duas vagas.
Em Cacoal, os oito leitos de UTI do Hospital Regional da cidade destinados para atender doentes da Covid-19 estão todos ocupados. O Heuro conta apenas com mais um leito de UTI para outras doenças e está ocupado.
O Hospital de Campanha do Estado (antigo Regina Pacis), adaptado para apenas atender pacientes infectados com o coronavírus, está realizando cirurgias eletivas, mas em caso de necessidade, ele volta a atender pacientes com Covid-19, de acordo com a Sesau.
Boletim
O último boletim divulgado pela Sesau, no final da quinta-feira (02), mostra que a Covid volta a avançar em Rondônia: foram registrados 1.060 caos com 6 mortes. A maioria dos infectados é de Porto Velho (169), seguindo de Cacoal com 164.
Nas últimas 24 horas foram registrados os seguintes resultados:
Casos confirmados – 278.434
Casos ativos – 3.103 (1,11%)
Pacientes recuperados – 268.685 (96,50%)
Mortes – 6.646 (2,39%)
Enquete
Diante da escalada intensa da Covid em Cacoal, o vereador Paulo Henrique (PTB) está fazendo uma enquete virtual com a população da cidade, com a seguinte pergunta: se você é a favor ou contra a realização do réveillon e Carnaval? (link https://www.surveyheart.com/form/61a807ae8369c24be6cd069b)
Até o momento, a opção das pessoas contrárias à realização das festas está vencendo com 94,87% em relação aos favoráveis: 5,13%.
“Várias cidades brasileiras anunciam o cancelamento de festas, eventos ou shows de réveillon e Carnaval 2022. O medo é real com aumento nos casos e mortes pela doença”, destacou o parlamentar.