Rondônia tem a menor taxa de desemprego do Brasil, com 3,2% de taxa de desocupação, revelou a mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (18).
A PNAD Contínua mostra que nos primeiros três meses de 2023, 61,7% dos trabalhadores do estado ocuparam os três principais segmentos de trabalho no estado, como o comércio, setor agropecuário e administração pública.
De acordo com o IBGE, mais de 700 mil trabalhadores rondonienses participaram da pesquisa, sendo divididos da seguinte forma:
- 37,3% são trabalhadores por conta própria.;
- 3,1% são empregadores;
- 64,3% fazem parte do setor privado;
- 28,1% são funcionários do setor público e
- 7,7% são empregados domésticos.
Panorama Nacional
Depois de Rondônia, o segundo estado com a menor taxa de desocupação foi Santa Catarina (3,8%), seguido pelo Mato Grosso (4,5%), Mato Grosso do Sul (4,8%), Paraná (5,4%) e Rio Grande do Sul (5,4%).
Apesar dos seis estados acima apresentarem uma margem estável de desemprego, o Brasil registrou nove milhões de pessoas desempregadas, correspondendo a 8,8% da força de trabalho.
A PNAD Contínua identificou que as maiores taxas de desocupação foram observadas na Bahia (14,4%), Pernambuco (14,1%), Amapá (12,2%), Rio Grande do Norte (12,1%) e Distrito Federal (12%).
Índices de Informalidade
A região Norte e Nordeste são líderes na ocupação por informalidade. Dados obtidos na pesquisa da PNAD Contínua indicam que todos os estados das duas regiões tiveram as maiores taxas de trabalhadores sem Carteira de Trabalho ou Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).
Rondônia ficou na 10° posição, com uma taxa de 48,2% de informalidade. As menores taxas de informalidade foram registradas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, sendo:
- Santa Catarina – 26,1%
- Distrito Federal – 30,3%
- São Paulo – 30,6%
- Paraná – 31,7%
- Rio Grande do Sul – 32%
Como funcionam as pesquisas?
A PNAD Contínua é uma pesquisa realizada e divulgada pelo IBGE onde são abordados o mercado de trabalho, taxas de ocupação e desocupação, tipos de trabalhos e outros dados.
São produzidos indicadores para acompanhar as alterações trimestrais e a evolução, a médio e longo prazo, da força de trabalho e outras informações necessárias para o estudo e desenvolvimento socioeconômico do Brasil.