O Governo de Rondônia, por meio Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), orientou, após reuniões com integrantes do Comitê Estadual de Enfrentamento à covid-19, que os protocolos sanitários e as medidas preventivas contra o coronavírus devem ser mantidas no Estado. A prevenção baseia-se principalmente no crescente número de casos confirmados do vírus, entre rondonienses.
De acordo com o diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima, a manutenção das medidas preventivas é referendada no Decreto Nº 26.461, emitido no dia 15 de outubro de 2021. No mesmo documento, o Governo do Estado dá anuência para que os municípios emitam decretos que indiquem flexibilização, por exemplo, do uso das máscaras mediante a realidade indicada em cada região.
“Alguns municípios rondonienses já tornaram opcional o uso das máscaras em locais abertos, baseados principalmente na quantidade de pessoas vacinadas com a segunda dose. Não estamos invalidando as decisões municipais, e sim, orientando a população para que mantenha os cuidados, para evitar que a quantidade de casos confirmados aumente e nos obrigue a regredir com as fases de isolamento social”, explica o diretor.
O diretor lembra que o estado de Rondônia evoluiu bastante em relação ao combate à covid-19 e que a população tem respondido positivamente no processo de imunização, mas ele reforça a importância da manutenção preventiva, tendo em vista que infelizmente existe um público que se recusa a vacinar e outro que não completa o esquema vacinal mediante aplicação da segunda dose do imunizante. “Além disso, em poucos dias chegarão as festas de final de ano e todos nós queremos ter o prazer de confraternizar com a família, nas igrejas, nas empresas e etc, mas o retorno à nossa vida social depende muito de nós, de como vamos nos comportar agora”, disse.
A manutenção das medidas preventivas no estado de Rondônia é preconizada pelo Ministério da Saúde (MS), que orienta em todas as Notas Técnicas: “Considerando o atual cenário de transmissão comunitária da covid-19 em todo território nacional, faz-se necessária a manutenção das medidas não farmacológicas de prevenção à transmissão do vírus, tais como: uso de máscara; distanciamento social; etiqueta respiratória; e higienização das mãos, dos objetos de uso pessoal e comercializados, dentre outros”.