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Rio madeira em Porto Velho registra sutil elevação após período de baixa, mas preocupações permanecem

Embora seja um aumento de 69 centímetros em relação aos dados de 10 dias atrás, a Defesa Civil ressalta que ainda não é hora de comemorar.

Por Jornal Rondônia

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Depois de enfrentar uma tendência de queda que durou meses, o nível do rio Madeira, na região de Porto Velho, finalmente deu sinais de recuperação. A última medição realizada pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) na quarta-feira (18), às 7h15, indicou que a bacia se encontra a 1,77 metro. Embora seja um aumento de 69 centímetros em relação aos dados de 10 dias atrás, a Defesa Civil ressalta que ainda não é hora de comemorar.

Este novo dado do CPRM representa uma melhoria significativa em relação ao ponto mais crítico, quando, em 8 de outubro deste mês, a régua marcou alarmantes 1,08 metro, o menor nível já registrado.

O baixo nível do rio desencadeou a mobilização de campanhas para fornecer apoio e água potável às comunidades ribeirinhas do Rio Madeira.

Além disso, o impacto dessa situação afetou até mesmo a quarta maior hidrelétrica do país, que teve que suspender temporariamente suas operações. A Santo Antônio Energia explicou que essa medida foi necessária para preservar a integridade das unidades geradoras da hidrelétrica devido ao recorde de baixa vazão no Rio Madeira, conforme comunicado em 2 de outubro.

No entanto, duas semanas depois, em 16 de outubro, a Santo Antônio Energia anunciou a retomada das operações no Rio Madeira em Porto Velho. A justificativa foi o aumento do nível do rio. A empresa declarou que, devido ao aumento da vazão nos últimos dias, os limites operacionais da Hidrelétrica Santo Antônio foram restaurados em colaboração com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, permitindo a retomada da operação. Atualmente, a usina opera com 3 turbinas, gerando cerca de 210 Megawatts médios.

Ainda assim, a Defesa Civil de Porto Velho adverte que o aumento do nível do rio pode ser de curta duração. “O rio aumentou porque caiu uma chuva lá na cabeceira, mas foi uma chuva abaixo da média. A água desce para o Amazonas e vai voltar a secar novamente”, explicou Anderson Luiz, gerente de operações da Defesa Civil. A situação permanece sob vigilância constante.

Fonte: Jornal Rondônia

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