Em 2022, a natureza se apresentou à população de Rondônia de modos diversos. Os registros do ano guardam acontecimentos que vão do impressionante pirarucu com mais de 2 metros até o temido ‘peixe vampiro’.
A pesquisa também ajudou a desbravar o mundo animal. Professores de Universidades Federais de várias regiões do país explicaram a peculiaridade de cada espécie e como preservá-las.
Abaixo, veja a seleção completa com flagrantes raros e descobertas:
Pirarucu com mais de 2 metros e 130 kg
Dois pescadores fisgaram um pirarucu com mais 2 metros e aproximadamente 130 kg no rio Madeira. Anderson Guedes e Wladis Kucharski contaram ao site que foi o maior peixe que eles já pegaram na vida.
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A pescaria aconteceu em Jaci-Paraná, distrito de Porto Velho e o animal foi devolvido ao rio com vida.
O temido ‘peixe vampiro’
O temido candiru, conhecido também como ‘peixe vampiro’, pode penetrar orifícios do corpo humano, como uretra, ânus e vagina. O site ouviu biólogos, pescadores e até medicos que relataram casos onde encontraram o candiru em atividade.
Segundo o biólogo Adriano Martins, o candiru é exclusivo da região amazônica e a anatomia dessa espécie permite que ele se camufle nos rios barrentos da Amazônia, como o rio Madeira.
Peixe transparente
Foi por meio da dúvida de um pescador que o jornal descobriu que o peixe conhecido como Crystal Tetra – de um gênero bem recente e pouco conhecido por estudiosos do mundo marinho -, nada nos rios da Amazônia.
O corpo translúcido do Crystal Tetra é uma das características que chamam mais atenção. Porém, há outro detalhe bem interessante em seu corpo, que, inclusive, deu a ele o nome que possui: uma bexiga natatória que tem um formato semelhante à letra grega Pi (π).
Coruja que anuncia a morte
A coruja conhecida popularmente como rasga-mortalha não tem uma fama muito boa no interior de Rondônia. Para muitos, seu pio é um prelúdio da morte.
Para desvendar esse mistério, o site conversou com um biólogo que explicou que, diferente do que diz o ditado popular, a ave de rapina é benéfica para o equilíbrio de roedores.
Cobra albina
Uma espécie rara de surucucu (Lachesis muta) foi encontrada morta em Guajará-Mirim (RO). A cobra, com pele predominantemente branca, é considerada extremamente rara por especialistas.
O jornal conversou com um herpetólogo, biólogo especialista em cobras, Adriano Martins, para entender o que torna essa cobra tão rara.
Jiboia ‘arco-íris’
As cores do arco-íris em uma cobra. Essa é uma característica da Epicrates cenchria, popularmente conhecida como “jiboia arco-íris”. A foto acima é de uma serpente dessa espécie encontrada em Vilhena (RO).
Ela foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros em um bairro do município e entregue para avaliação de especialistas da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma). Conforme informado pela prefeitura, ela foi devolvida à natureza por ter apresentado bom estado de saúde.