Professor e seu aluno diagnosticado com encefalopatia dão exemplo de superação e amor nas redes sociais”

Os dois repercutiram nacionalmente após vídeo emocionante em que o menino Luiz diagnosticado com encefalopatia conseguir levantar da cadeira de rodas e andar

Por Jornal Rondônia/ Ana Fonseca

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“Trabalhe com o que você ama e não precisará mais trabalhar na vida”. Essa frase do pensador e filósofo Confúcio é muito famosa e usada de exemplo para mostrar como ser apaixonado pela profissão é importante para o sucesso e bem-estar.

Steve Jobs, criador da Apple, é um exemplo de defensor do tema. Ele acredita que é preciso, sim, trabalhar com aquilo que se ama. “A única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que faz. Se você ainda não encontrou, continue procurando, e não se acomode”, disse em discurso durante a cerimônia de formatura da turma de 2005 da Stanford University, na Califórnia.

E fazendo jus a teoria citada que o Professor de educação física Portovelhense Júlio Gonçalves de 39 anos conseguiu emocionar todo o Brasil. Atuante da área fittnes com treinamentos voltados a hipermetropia, emagrecimento, qualidade de vida, condicionamento físico em geral, com todo seu amor e dedicação a sua profissão fez o professor emocionar a todos nas redes sociais após Júlio divulgar um vídeo de uma das suas rotinas de aula realizada na área rural de um distrito de Porto Velho –  RO.

O trabalho que o professor realiza com o aluno Luiz de 09 anos, diagnostica com encefalopatia e uma grande demonstração de amor pela profissão na qual Júlio vem exercendo a cerca de 12 anos. E toda profissão vem embasada em escolhas, a nossa redação o professor falou sobre a escolha. “ Escolhi ser professor de educação física porque na época da escola eu tinha muita dificuldade de concentração dentro da sala de aula, diferente das aulas de educação física, que eu sempre fui apaixonado, praticar esporte, por mais que eu não fosse tão bom, mas ao participar de um JOER no último ano de escola foi que eu decidi que eu queria ser professor de educação física” disse.

É importante ressaltar que não se trata somente de amor por sua profissão, existe também a conscientização, deixar de lado o negativo e sempre pensar que existe um lado positivo, por mais que as circunstancias queiram dizer que não, e essa uma das estratégias de Júlio. “A educação física e altamente inclusiva, sempre que eu recebo um aluno que exige alguma demanda maior, vamos dizer assim, eu procuro enxerga quais são os potenciais desse aluno, nunca pelas limitações dele, eu enxergo esse aluno pelos potenciais e através dos potenciais que eu vou direcionar como vai ser a minha aula, que eu vou fortalecer eles e assim conseguir encaixar dentro da aula de educação física embasados na potencial de cada um desse alunos, jamais olhar pelas limitações “afirmou.

O vídeo da sua rotina como professor que emocionou todo o Brasil foi publicado para seus mais de 160 mil seguidores no dia 15 de junho e já alcançou 1, 3 milhões de visualizações, mais de seis mil oitocentos comentários, incluindo o da famosa apresentadora Ana Hickmann e o Instagram Razões para Acreditar. “Confesso que ainda me deixa um pouco assustado, muita gente que quer falar comigo, muita gente que manda mensagem, muita gente que pede uma atenção e acaba sendo muito difícil conseguir atender a todos, me deixa citar também que por não saber oque fazer com isso de certa forma, mas estou com o pé no chão, na humildade, seguindo, fazendo o que eu sempre fiz, tentando ajustar uma coisa ou outra com relação a essa repercussão mas minha vida segue firme e forte por aqui com todo meu trabalho que eu já venho fazendo a anos. O mas legal é que essa repercussão e totalmente positiva, ela passa uma mensagem muito forte de superação, uma mensagem de esperança e o que me deixa bastante confortável é isso, saber que essa aulas, saber que o Luiz, saber que o meu trabalho leva uma mensagem positiva pras pessoas, que faz ainda a gente acreditar, ter esperança em se superar, em pessoas boas e dias melhores” finalizo.

Com esses exemplos, podemos concluir que, somos responsáveis pelas novas gerações e nossas escolhas diárias são lições para o futuro. Ao assumirmos uma postura de exclusão e preconceito estamos ensinando às crianças que o mundo não é um lugar para todos e dizendo a elas que é legítimo selecionar e excluir. Quando, ao contrário, optamos pela educação na diversidade (com toda a sua riqueza e seus desafios) estamos propondo outra forma de viver. E cabe a cada um de nós decidir: qual educação queremos deixar como legado?

Veja vídeo

 

Fonte: Jornal Rondônia/ Ana Fonseca

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