Uma medida tecnológica que busca reduzir o engarrafamento, garantir maior eficiência e melhorar o fluxo do trânsito. A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transportes (Semtran), iniciou nesta semana a instalação de semáforos inteligentes em pontos estratégicos da capital.
Para funcionar de forma eficaz, os semáforos possuem o auxílio de câmeras que identificam a quantidade de veículos na via e ajustam o tempo de fechamento ou abertura de acordo com o que é mostrado. O equipamento é regulado automaticamente ao longo do dia para melhorar o fluxo do trânsito e, consequentemente, reduzir o tempo de espera dos motoristas na via.
As câmeras estão sendo instaladas nos cruzamentos das avenidas Calama e Rio Madeira, Rio Madeira e Imigrantes, e Imigrantes com Lauro Sodré. De acordo com Anderson Pereira, titular da Semtran, os locais foram escolhidos por terem um intenso fluxo de trânsito.
“A câmera vai identificar o fluxo e fazer a programação para a liberação do semáforo, para que ele fique mais tempo aberto, até liberar o fluxo de carros existente. Com isso, o condutor vai ficar menos tempo esperando no semáforo. Escolhemos a Calama, porque houve essa mudança de fluxo no horário de pico, e isso acaba ajudando na parte da manhã e da tarde lá. Na Imigrantes, porque temos um fluxo intenso de carretas e a via liga o centro à zona leste, e também na avenida Lauro Sodré”.
Quatro câmeras já foram instaladas para monitorar o fluxo de trânsito no cruzamento das avenidas Imigrantes e Rio Madeira. A funcionalidade está em fase de testes e os engenheiros de trânsito estão observando a efetividade da tecnologia. Anderson Pereira explica que essa é mais uma das estratégias adotadas pela Semtran para trazer mais mobilidade a Porto Velho.
“A Semtran tem feito estudos, como a gente fez na Calama, de mudança de fluxo em horário de pico. Também estamos em discussão com o Dnit sobre as carretas que transitam pela avenida Jorge Teixeira. Na área de sinalização, estamos empenhados com a nossa equipe de execução direta, com mão de obra apenada, por meio de um convênio com a Sejus, que está reforçando isso. O fluxo cresceu muito, e nós temos que pensar em Porto Velho não só em curto prazo ou médio, mas sim à longo prazo, deixando projetos prontos e buscando cada vez mais recursos para a execução desses projetos”, finalizou.