Preço médio da gasolina se mantém a R$ 6,07 pela segunda semana em Porto Velho

O preço médio da gasolina se manteve a R$ 6,07 pela segunda semana seguida nos postos de Porto Velho, de ...

Por G1/RO

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O preço médio da gasolina se manteve a R$ 6,07 pela segunda semana seguida nos postos de Porto Velho, de acordo com novo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A pesquisa indica que esse valor médio do litro segue sem alteração desde 28 de agosto.

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Na última semana, conforme pesquisa feita em 27 postos, o preço mínimo encontrado da gasolina era de R$ 5,97, enquanto o máximo chegava a R$ 6,09.

Ainda conforme a ANP, o preço médio da gasolina subiu 3,40% durante o mês de agosto.

A composição do preço da gasolina é formada pelo preço exercido pela Petrobras nas refinarias, mais tributos federais (PIS/Pasep, Cofins e Cide) e estadual (ICMS), além do custo de distribuição e revenda.

Segundo a ANP, o preço médio da gasolina subiu mais de 22% nos postos de Porto Velho entre 1° de janeiro e 31 de julho.

Com a alta do preço da gasolina nas bombas dos postos, o governo de Rondônia informou que o imposto sobre o combustível não é reajustado há cinco anos no estado (e nem reduzido).

DIESEL

No último mês de agosto, o valor médio do diesel subiu em Porto Velho de R$ 4,79 para R$ 4,86, o que representa uma alta de 1,46% nas bombas dos postos.

No acumulado do ano, o diesel encareceu 26,56% nos postos da capital (entre 2 de julho e 28 de agosto).

ETANOL

Já o etanol foi o combustível com maior aumento de valor em 2021, chegando a 36,12% de alta. Em 2 de janeiro, o litro era comercializado a R$ 3,82, em média, na capital. Já no último dia 28 de agosto, o litro custava R$ 5,20.

O etanol ficou 1,76% mais caro apenas no mês de agosto.

Composição preço combustível

Como a Petrobras é dominante no mercado, a influência do preço da gasolina começa com a empresa, mas também há a venda de empresas privadas.

O repasse dos reajustes nas refinarias aos consumidores finais nos postos não é garantido, e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro e biodiesel

Além de impostos (ICMS, PIS/Pasep e Cofins, e Cide), a diferença entre os preços das refinarias para o preço cobrado do consumidor sofre influência dos lucros do produtor ou importador, custo do etanol anidro (no caso da gasolina) e do biodiesel (no caso do diesel) e margens do distribuidor e revendedor.

A maior fatia do preço da gasolina é formada por impostos. Somados, o ICMS, o PIS/Pasep e Cofins somam 44% do valor final, sendo 29% para o primeiro e 15% para os demais. O que fica para a Petrobras (a realização ) são 29% do preço final.

 

Fonte: G1/RO

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