De 2014 a 2017 houve uma diminuição no número de pessoas vivendo com o vírus HIV, causador da AIDS, em Porto Velho devido às mortes por agravamento da doença. Os dados da Divisão de Vigilância Epidemiológica e do Departamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST/DST) da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) apontam que atualmente são 253 pessoas com o vírus manifestado na capital, e a maioria são homens.
Em 2014 esse número era maior, 268 adultos foram diagnosticados com AIDS. No ano seguinte, 2015, foram 274 soros positivos confirmados. Em 2016 o número de doentes diminuiu devido às mortes por agravamento da doença, segundo a gerente do IST/DST, a enfermeira Carolline Araújo.
Embora seja uma das doenças mais graves, a AIDS não é a única transmitida sexualmente. “Quem faz sexo sem camisinha, além do HIV, corre o risco de contrair outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), como a Sífilis e a Hepatite B”, alerta Carolline Araújo.
Para prevenir novos contágios, a Semusa montou uma equipe que estará presente nos desfiles de todos os blocos para distribuir preservativos. Segundo Carolline, desde o último dia 17 já foram distribuídas 12 mil camisinhas. “Nosso público alvo são os homens, devido essa maior incidência de casos de AIDS”, explicou.
Além da prevenção, com distribuição de preservativo, a Semusa diz que disponibiliza o teste rápido do HIV, que pode ser feito em qualquer unidade de saúde do município, com resultado em 30 minutos. “A pessoa, se diagnosticada soro positivo, é encaminhada ao Serviço de Atendimento Especializado (SAE) para um novo exame e acompanhamento psicológico e de saúde”, salienta Carolline.