A prevenção ainda é a melhor forma de combater a disseminação da dengue no estado. Para as autoridades de saúde, a meta no período chuvoso é eliminar os criadouros. “O mosquito Aedes aegypti tem ciclo de vida de 45 dias e, apesar do curto tempo de sobrevivência, pode depositar até 450 ovos”, alertou o chefe da Supervisão Técnica na área de proteção ambiental da Agência Estadual de Vigilância Sanitária – Agevisa, Cesarino. Aprigio.
O governo de Rondônia divulgou mensagens promocionais com orientações sobre medidas preventivas à disseminação do mosquito e encarregou as equipes de saúde de monitorar e rastrear os dados dos casos de dengue em todo o estado.
“A preocupação primária é a eliminação do criadouro. Chamamos a atenção para a vigilância, em especial da população, que pode contribuir com a eliminação dos criadouros, realizando a limpeza doméstica constante. O lixo ou entulhos acumulados são locais, onde a fêmea do mosquito pode depositar os ovos”, enfatizou o governador Marcos Rocha.
CRIADOUROS
O caminho ainda é eliminar os recipientes inservíveis como garrafas, latas, sucatas, entulho de construção; tampar ou vedar locais que sirvam de criadouros para o mosquito, como ralo de banheiro, caixa d’água e suspiro da fossa; lavar e cuidar de recipientes que acumulam água e que não podem ser descartados, como vasilhames de comida do cachorro e vasos de plantas; realizar a limpeza nas residências uma vez na semana para eliminar os principais focos do mosquito Aedes e impedir o desenvolvimento de ovos e larvas.
BOLETIM
Os dados da situação das arboviroses transmitidas pelo Aedes no Estado de Rondônia podem ser conferidos no último boletim epidemiológico, publicado no portal da Agevisa. O diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima, destacou a preocupação governamental com municípios que acenderam o sinal de alerta para o controle vetorial. “O Governo do Estado alerta a população e os municípios para os cuidados com a proliferação do mosquito”, enfatizou.