Em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (9), a secretária municipal de saúde, Eliana Pazini, e a adjunta, Marilene Penati, anunciaram que a jovem, de 25 anos, positivada com a variante delta da Covid-19 em Porto Velho, já foi curada da doença.
Segundo a Semusa, a paciente reside no Bairro Planalto, na Zona Leste da cidade. De acordo com a secretária Eliana Pazine, a jovem foi imunizada apenas com a primeira dose da vacina contra o coronavírus no dia 2 de agosto, e no dia seguinte apresentou os primeiros sintomas da doença, ou seja, já estava com o vírus. “Ainda não tinha dado tempo para fazer efeito. Ela foi atendida pelo município, foi medicada e fez os exames necessários. Ela respeitou todas as regras, teve apenas sintomas leves e ficou em quarentena”, disse a secretária.
Como a pesquisa genômica, exame específico para da detecção da variante delta, ainda não é realizada em Rondônia, a amostra precisou ser enviada para o Rio de Janeiro, o que resultou na demora do monitoramento da paciente, que estava em quarentena. “Quando o resultado chegou, a paciente já estava curada. A amostra foi enviada no dia 11 de agosto, e o resultado saiu no final do mês. Então, é um tempo longo e pode haver uma disseminação muito grave”, disse Marile Penati.
A Semusa informou que continua rastreamento por onde a jovem esteve, e os possíveis contatos de quem ela pode ter sido infectada pelo vírus. “Nossas equipes já estão em campo. Houve uma demora nos trabalhos porque recebemos a confirmação recentemente, e não houve tempo abio de terminar todo o monitoramento, que é continuo”, explicou Eliana Pazini.
A secretária adjunta informou que em nos próximos meses a pesquisa para a detecção da variante delta, deve começar a ser realizado em Rondônia, o que vai dar mais agilidade no trabalho de monitoramento e rastreamento dos casos. “Como ainda não é realizado a pesquisa no estado, precisamos tomar os cuidados necessários”, disse Eliana Pazini.
Durante a coletiva, a adjunta destacou a importância da vacinação contra o Coronavírus. “É necessária à imunização com a primeira, e segunda dose da vacina, porque ela quem vai fazer com que e pessoa infectada tenha sintomas leves”, orientou.