As recentes pesquisas realizadas pelo Instituto Veritá em Porto Velho levantam sérias dúvidas sobre sua credibilidade e metodologia. A última sondagem, divulgada em 5 de outubro, apresentou números que se distanciaram significativamente dos resultados legítimos das urnas. Agora, o instituto registrou mais uma pesquisa, prevista para divulgação em 15 de outubro, que demanda urgente atenção das autoridades eleitorais e dos eleitores.
Diante desses fatos, uma investigação sobre os métodos do Veritá torna-se imprescindível. Com os erros recorrentes em suas previsões, tanto em Porto Velho quanto em outras regiões do Brasil, é fundamental que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) analisem a veracidade e a idoneidade desses levantamentos. Uma fiscalização rigorosa é necessária para evitar que dados duvidosos ou incorretos induzam os eleitores ao erro, comprometendo a integridade do processo eleitoral.
Na última pesquisa do Veritá, realizada entre os dias 30 de setembro e 4 de outubro, Mariana Carvalho foi apontada com 34,3% das intenções de voto, Léo Moraes com 19,1% e Euma Tourinho com 15,6%. No entanto, os resultados oficiais mostraram um cenário completamente diferente. Mariana Carvalho liderou com 44,53%, Léo Moraes com 25,65% e Euma Tourinho caiu para a quarta posição, com apenas 9,79%. A margem de erro nas previsões foi alarmante, colocando em dúvida a credibilidade do instituto.
Esse padrão de inconsistência não é exclusivo de Porto Velho. Em São Paulo, o Veritá errou gravemente ao prever Pablo Marçal como líder das intenções de voto, enquanto as urnas revelaram Ricardo Nunes à frente, seguido por Boulos, com Marçal fora do segundo turno. Diante disso, os eleitores de Porto Velho devem se manter vigilantes, e cabe às autoridades eleitorais garantir a transparência, evitando que dados distorcidos manipulem a escolha do eleitorado.