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AVANÇO NA MEDICINA: Rondônia ganha sua primeira Liga Acadêmica de Medicina Militar

Primeira Liga de Medicina Militar em Rondônia impulsiona a formação de médicos para salvar vidas em situações extremas

Por Jornal Rondônia

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A medicina de Rondônia deu um passo histórico na educação e na formação de futuros profissionais da saúde com a criação da primeira Liga Acadêmica de Medicina Militar (LAMMIL-RO). Fundada por estudantes de medicina em parceria com profissionais da área militar, a liga visa difundir conhecimentos específicos da medicina aplicada a situações de guerra, desastres e emergências, áreas que exigem alta capacidade técnica, disciplina e resistência emocional.

A medicina militar é um campo vital que extrapola o ambiente das Forças Armadas, desempenhando papel estratégico também em missões humanitárias, controle de desastres naturais e operações de defesa civil. Médicos com formação nesta área estão preparados para atuar sob condições extremas, utilizando recursos limitados e tomando decisões rápidas que podem salvar centenas de vidas. Em Rondônia, onde a presença militar é significativa devido à localização geográfica estratégica e à vasta extensão de fronteiras, a iniciativa ganha ainda mais relevância.

A introdução da temática militar ainda durante a graduação representa um grande avanço. Segundo a acadêmica Beatriz Cociuffo, uma das fundadoras e Diretora de Ensino da liga, o objetivo é aproximar os estudantes das realidades da atuação médica em ambientes adversos, promovendo debates, cursos e atividades práticas que os preparem para uma carreira diferenciada e de alta responsabilidade. “Queremos formar médicos que sejam capazes de atuar tanto nos hospitais quanto em campos de missão, onde o improviso e a rapidez são essenciais”.

Além dos impactos diretos na formação dos acadêmicos, a liga também promete trazer reflexos positivos para o governo estadual. A preparação de profissionais mais capacitados para emergências contribui para a melhoria dos sistemas de saúde pública e de resposta a crises, reduzindo custos operacionais e aumentando a eficácia das ações governamentais em situações críticas. A parceria entre universidades, instituições militares e o poder público pode, ainda, incentivar investimentos em programas de capacitação e tecnologia de ponta na área médica.

Fonte: Jornal Rondônia

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