O Grupo Energisa, maior empresa privada de capital nacional do setor elétrico brasileiro, realizará investimentos de R$ 5,6 bilhões este ano. O montante é o maior investimento da história da empresa para um ano.
A quantia é 41% superior à cifra inicialmente estimada para 2021 (R$ 3,9 bilhões) e, por consequência, maior também do que o investido em 2020 (R$ 2,4 bilhões).
O aumento dos recursos está alinhado com a estratégia de diversificação de negócios da empresa anunciada no fim do ano passado, que incluiu o avanço da Energisa em atividades não relacionadas aos negócios regulados de distribuição de energia elétrica.
Diante desse cenário, destaca-se em 2022 o investimento previsto em geração distribuída solar fotovoltaica por meio da Alsol. A subsidiária da Energisa para energia renovável irá receber aportes de R$ 1 bilhão.
“Temos uma ambição clara de futuro. Queremos liderar a agenda de transição energética no país como uma plataforma completa de soluções em energia para oferecer os melhores produtos e serviços a pessoas e empresas. Para alcançarmos esse resultado, prosseguimos com a estratégia que alia diversificação dos negócios e investimentos robustos. A gestão eficiente no controle de custos, expansão adequada da base de ativos e dinamismo das áreas de concessão norteiam nossa sólida posição financeira que permitiu aumentar os investimentos nos últimos anos”, afirma Maurício Botelho, CFO da Energisa.
O executivo reforça que em 2021, o Grupo Energisa, por meio de sua subsidiária Alsol, atingiu a capacidade instalada de geração distribuída de 77,7 MWp. Até 2024, a empresa pretende construir cerca de 460 MWp em ativos de geração distribuída, podendo multiplicar por cinco a atual base de 2.000 clientes em geração distribuída.
Além dos investimentos em geração distribuída solar fotovoltaica, a Energisa direcionou uma fatia robusta para as suas 11 distribuidoras de energia. Serão destinados R$ 3,8 bilhões para as concessionárias de energia.
Já os empreendimentos de transmissão vão receber R$ 362 milhões este ano. Entre as distribuidoras, Mato Grosso receberá R$ 793 milhões, Rondônia R$ 742 milhões, Mato Grosso do Sul R$ 621 milhões e Acre R$ 419,7 milhões.
“A alocação de investimento também foi diversificada trazendo um equilíbrio entre nosso core business, a distribuição, e todos os demais negócios. Essa sinergia entre a distribuição e as novas áreas da empresa também nos permite ter uma visão conectada com a descarbonização através de ofertas inovadoras de soluções para indústrias, uma rede elétrica robusta e maior capacidade instalada de fontes renováveis”, afirma Botelho.
Para a transmissão, que também está no foco da diversificação dos negócios da Energisa para este ano, o estado de Tocantins receberá a maior quantia dos investimentos, de R$ 230 milhões, destinados aos projeto ETT-1 e ETT-22, sendo este último adquirido em leilão em junho do ano passado, que compreende um novo pátio em 138 kV da subestação Gurupi e com sinergia importante com o empreendimento ETT-1.
Sobre a Energisa
Com 116 anos de história, o Grupo Energisa é o maior privado do setor elétrico com capital nacional e o também o maior na Amazônia Legal.
Uma das primeiras empresas a abrir capital no Brasil, a companhia controla 11 distribuidoras em Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, Sergipe, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, São Paulo, Paraná, Rondônia e Acre.
Com receita bruta anual de R$ 29,7 bilhões (2020), o Grupo atende a 8,2 milhões de clientes (o que representa uma população atendida de mais de 20 milhões de pessoas) em 862 municípios de todas as regiões do Brasil, além de gerar cerca de 20 mil empregos diretos e indiretos.
Com a missão de transformar energia em conforto, desenvolvimento e oportunidades de forma sustentável, responsável e ética, a Energisa atua com um portfólio diversificado que engloba distribuição, transmissão, geração distribuída (Alsol), serviços para o setor elétrico (Energisa Soluções), serviços especializados de call center (Multi Energisa), comercialização de energia (Energisa Comercializadora), e agora a fintech Voltz, que entra no mercado de contas digitais.