Chegou ao conhecimento de Ada Dantas, Presidente da Associação dos Praças e Familiares da Polícia e Bombeiro Militar do Estado de Rondônia (ASSFAPOM), denúncia tratando sobre a falta de água mineral para o consumo dos Policiais Militares lotados no 1º Batalhão da Polícia Militar e ainda nas bases policiais em Bairros, guaritas de presídios e nos presídios. A denúncia partiu por parte de um militar, que temendo represálias, preferiu não se identificar.
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De acordo com a denúncia, os Policiais Militares não estão dispondo de água mineral para que possam se hidratar e se refrescar no calor tão forte que faz em nossa Capital. Os militares utilizam um fardamento com equipamentos pesados, e sem água para amenizar o calor acabam sofrendo consequências, pois uma hidratação deficiente pode desencadear várias condições, desde dores de cabeça até câncer na bexiga ou diminuição do rendimento físico e intelectual.
É sabido dizer que quando não se consome a quantidade de água recomendada e necessária para o organismo, aumenta-se o risco de sofrer uma grande quantidade de problemas de saúde, sobretudo aquelas pessoas que realizam muita atividade física. Um dos problemas que se pode citar pela falta de consumo de água são as fortes dores de cabeça (como as enxaquecas), posto que o cérebro e os olhos não estão recebendo a água necessária. A falta de hidratação destes órgãos pode provocar uma severa inflamação nas partes internas e posteriores dos olhos, o que pode causar a perda da visão. Os sintomas de uma desidratação podem ser câimbras, dor muito forte de cabeça, sensação de cansaço, fadiga, fortes dores musculares e frequentes mudanças de humor.
Tendo em vista o esforço que o Policial Militar desempenha em seu trabalho, este deve se hidratar com mais frequência e sem a necessidade de esperar sentir sede, visto que a falta de água no organismo pode ser a principal causa das cefaleias, a perda progressiva da mobilidade, câncer de cólon e bexiga, assim como também perda de grande parte da capacidade de entendimento e rendimento físico e mental.
O servidor, sendo conhecedor das inúmeras batalhas travadas pela ASSFAPOM em defesa dos militares de todo o Estado, procurou a Presidente Ada Dantas para relatar o problema que vem sendo enfrentado. Ada Dantas desabafou: “Na sala dos comandantes não falta água mineral, bem como na sala do secretário da SESDEC” disse.
Sendo assim, Ada Dantas afirmou que já irá buscar junto ao Comandante Geral da Polícia Militar, CEL PM Ênedy Dias de Araújo e também com o Secretário de Segurança, CEL BM Caetano, para que este problema seja solucionado o quanto antes. A Presidente encaminhou ainda ofício ao Deputado Estadual Jesuíno Boabaid (PMN), que é Presidente da Comissão de Segurança Pública, na Assembleia Legislativa.
