Com um dos piores salários do país, a Polícia Militar de Rondônia vem enfrentando uma crise nos quartéis após o inicio de um movimento que mobilizou milhares de veículos em carreatas promovidas por todo o Estado no último dia 31 de maio;
Os militares, tanto praças como oficiais, alegam que não existe a devida valorização prometida pelo atual Governo, o que está levando a um extremo desconforto na relação entre os policiais e o Comando da PM, que atualmente está sob a tutela do Coronel Alexandre Luís de Freitas Almeida.
Possível paralisação
Impedidos por regimento de realizar greve sob pena de prisão e expulsão da corporação, os policiais militares contam com as associações representativas de suas esposas e outros familiares para encabeçar uma possível paralisação dos serviços.
Informações obtidas com exclusividade pelo Rondoniaovivo dão conta de que existe uma mobilização de 150 esposas de PMs na cidade de Ji-Paraná, 250 no eixo Cacoal à Vilhena e mais 250 em Porto Velho que estão prontas para o fechamento dos quartéis.
A data estipulada pelas mulheres é a próxima sexta-feira (11) para que o Governo se manifeste de forma efetiva sobre as demandas da categoria.
Silêncio fardado
A reportagem buscou contato com o Coronel Almeida para um posicionamento do Comando da PM, porém, através de sua diretoria de comunicação afirmou que não irá se manifestar sobre a questão salarial do PM’s e nem sobre a possível paralisação.
Ta se ta ruim pq as mulheres deles q vão fechar? Cadê o sindicato q so ganha o dinheiro e nada faz.