As fortes e contínuas chuvas que atingem a Bolívia desde o início de 2025 têm gerado inundações severas, impactando mais de 350 mil famílias e afetando diversas regiões do país. De acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia e Hidrologia (Senamhi) da Bolívia, as precipitações devem continuar até abril, com risco de novos transbordamentos de rios, o que tem elevado o nível do rio Madeira, afetando diretamente o estado de Rondônia.
Os rios Madre de Dios e Beni, que deságuam no Madeira, apresentam grande volume de água, o que tem gerado uma elevação constante no nível do rio em Porto Velho, com medição de 16,33 metros registrada no dia 23 de março, indicando uma situação de emergência. O cenário exige uma resposta rápida das autoridades, com o risco de alagamentos em várias regiões, como Fortaleza do Abunã e Nova Mamoré, que já registraram sinais de alagamento devido à subida do nível do Madeira.
Rondônia em Alerta
As forças de segurança e órgãos de defesa civil em Rondônia estão em alerta máximo para monitorar os impactos das chuvas bolivianas, com o objetivo de garantir a segurança das populações ribeirinhas e das áreas suscetíveis a inundações. A Defesa Civil Estadual e a Polícia Militar têm realizado vistorias regulares, enquanto o Sistema Integrado de Monitoramento e Alerta Hidrometeorológico (SipamHidro) mantém a monitorização constante da situação.
O governo de Rondônia tem intensificado a comunicação com as autoridades bolivianas e brasileiras para implementar estratégias preventivas, além de reforçar as ações de resgates e evacuações em áreas de risco.
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Preparativos e Orientações
A Secretaria de Defesa Civil e o Ministério da Defesa da Bolívia já estão tomando medidas para evacuar famílias em zonas de risco, enquanto as forças armadas da Bolívia estão prontas para auxiliar no controle da situação. No Brasil, o estado de Rondônia tem reforçado as estruturas de acolhimento e garantido abrigos para famílias em áreas afetadas.
Os especialistas alertam que é essencial que as famílias ribeirinhas sigam as orientações de segurança da Defesa Civil e evitem áreas baixas, especialmente aquelas próximas às margens do rio Madeira, para garantir a segurança e minimizar os danos causados pelas enchentes.
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