Na última terça-feira (08) o jornal publicou reportagem exclusiva intitulada “Após ameaças a Lula, mais um grupo de WhatsApp em Rondônia tem diálogo sobre execução de pessoas: alvo agora é procuradora da República”.
A despeito de não citar nomes nem números de telefones inteiros dos participantes, a redação foi procurada pelo advogado mencionado no texto (a referência foi feita só em relação ao ofício).
Ele alegou que os dados que escoram a reportagem foram distorcidos por conta de uma captura de tela fora de contexto encaminha pela fonte.
“A conversa lá do grupo foi que postaram uma ‘figurinha’ da nobre procuradora e quando vi ‘figurinha’ no grupo Mercado de Animais de Rondônia. Aí cometei: ‘Ah, inclusive eu fui o advogado que fez a reunião com os índios”, anotou.
Ele continua:
“E postei o vídeo da reunião, que os próprios índios fizerem e soltaram em todas as mídias de WhatsApp. Enviaram para todo mundo. Aí eu comentei isso. Que eu fui o advogado dos índios. O comentário foi esse. Logo em seguida o “T”, que vocês identificaram aí, […] ele comentou que inclusive iria precisar do meu serviço de advogado para uma execução aí”, disse.
E acrescentou:
“Mas eu já sabia porque ele já vinha conversando comigo no meu privado […] que ele tinha um devedor, que inclusive faz parte do grupo, e ele fez pra provocar o próprio devedor, pra ver se o devedor pagava”.
Sobre a “figurinha” da arma sendo carregada com os dizeres “A gente não pode esperar que Deus faça tudo sozinho”, ele alega:
“Eu uso essa ‘figurinha aí com todo mundo. Inclusive eu converso com delegados aqui da Polícia Federal (PF), Civil (PC/RO), Polícia Rodoviária Federal (PRF) agora que estou intermediando a pacificação com a sociedade, cuidado para não haver conflitos entre polícia e sociedade, porque acho que não há necessidade […]”.
E encerrou:
“Eu tô à disposição se quiserem fazer a perícia do meu celular. […] Esse vazamento aí foi totalmente ilegal, de uma coisa que não tinha nada com a realidade. Mas vou procurar o promotor responsável pelo caso, vou levar meu celular e pedir a perícia. Para eles ‘pegarem’ todo o contexto interno do grupo”, indicou.
Confira áudio do advogado esclarecendo os fatos: