Bruna Valeanu – Segunda vítima brasileira no ataque do Hamas

“Minha neném virou uma estrelinha no universo”, escreveu uma das irmãs de Bruna, Florica Valeanu, no Facebook, na manhã desta terça-feira (10).

Por Jornal Rondônia

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A morte da brasileira Bruna Valeanu e do compatriota Ranani Nidejelski Glazer, juntamente com o desaparecimento de outros brasileiros em um ataque do Hamas em um festival de música no sul de Israel, é um exemplo doloroso dos horrores que podem ocorrer em conflitos armados. Nossos pensamentos estão com as famílias das vítimas, que estão enfrentando uma perda devastadora.

“Minha neném virou uma estrelinha no universo”, escreveu uma das irmãs de Bruna, Florica Valeanu, no Facebook, na manhã desta terça-feira (10).

Bruna Valeanu, uma jovem de 24 anos, natural do Rio de Janeiro, havia estabelecido residência na cidade de Petah Tikva, em Israel.

Serviço nas Forças Armadas: Durante um período de dois anos, Bruna desempenhou a função de instrutora de tiro nas Forças de Defesa Israelenses, de agosto de 2018 a agosto de 2020, conforme detalhado em seu perfil no LinkedIn.

Despedida e Reconhecimento: Em seu perfil no Instagram, Bruna Valeanu compartilhou uma despedida emocional de seu serviço no exército, em uma postagem datada de 12 de agosto de 2020. Ela expressou seu profundo apreço por ter feito parte de uma posição altamente valorizada nas Forças de Defesa Israelenses e agradeceu a todas as pessoas que conheceu durante seu tempo de serviço. Bruna descreveu a patrulha de tiro como sua família e enfatizou a importância desse período de dois anos em sua vida, destacando que não mudaria nada.

A nota do Itamaraty repudiando o ataque e destacando a importância de proteger civis em conflitos é uma resposta apropriada. A violência em conflitos deve ser condenada, e é fundamental que a comunidade internacional trabalhe para encontrar soluções pacíficas e sustentáveis para conflitos em todo o mundo.

Esperamos que a terceira brasileira desaparecida, Karla Stelzer, seja encontrada em segurança e que todas as medidas necessárias sejam tomadas para garantir o bem-estar dos brasileiros que ainda se encontram na região. O relato do jovem brasileiro, Rafael Zimerman, destaca a extrema violência e caos que ocorreram durante o ataque, evidenciando o perigo dessas situações.

“Vários participantes do evento buscaram um abrigo antiaéreo ao perceber que o território israelense estava sendo atingido por misseis. Segundo ele, entre 40 e 50 pessoas, incluindo Glazer, estavam reunidas no bunker quando militantes do Hamas chegaram, disparando e lançando granadas e bombas de gás.”

É um momento de grande tristeza, e a solidariedade e apoio às famílias das vítimas são de extrema importância neste momento difícil.

Fonte: Jornal Rondônia

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