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Ex-presidente da ALERO Carlão de Oliveira é preso após condenação por megaesquema de corrupção

Ex-deputado foi condenado a mais de 72 anos de prisão por desvios milionários na Assembleia Legislativa de Rondônia

Por Jornal Rondônia

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O Ministério Público de Rondônia (MPRO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em parceria com o Gaeco de São Paulo e a 1ª Delegacia de Polícia de Capturas de São Paulo, cumpriu na noite de sexta-feira (28) oito mandados de prisão contra o ex-deputado estadual Carlão de Oliveira.

As ordens de prisão foram expedidas pelo Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) e estavam cadastradas no Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões (BNMP) entre os anos de 2019 e 2024. O ex-parlamentar estava foragido e era considerado procurado pela Justiça.

Histórico Criminal e Condenações

Carlão de Oliveira foi condenado por uma série de crimes, incluindo:

  • Associação e organização criminosa
  • Corrupção passiva
  • Peculato
  • Concussão

A soma das penas já transitadas em julgado totaliza 72 anos, 9 meses e 25 dias de prisão, além de outros processos em andamento.

Conexão com a Operação Dominó

Entre as condenações que levaram à sua prisão, destaca-se o envolvimento na Operação Dominó, deflagrada para investigar um esquema de desvio de recursos públicos na Assembleia Legislativa de Rondônia (ALERO) entre os anos de 2004 e 2005.

O esquema, conhecido como “folha paralela”, envolvia a nomeação de servidores fantasmas, que não exerciam funções reais na ALERO. Segundo as investigações, o ex-parlamentar liderava o esquema enquanto presidente da Assembleia, com o envolvimento de quase todos os 24 deputados estaduais da época. O grupo teria desviado um total de R$ 11,3 milhões em apenas um ano.

Estado de Saúde e Escolta Policial

Atualmente, Carlão de Oliveira está internado em São Paulo, e devido ao seu estado de saúde, não houve audiência de custódia. No entanto, ele permanecerá sob escolta policial até nova decisão da Justiça de Rondônia.

A prisão do ex-deputado é considerada um marco no combate à corrupção no estado, reforçando o compromisso das autoridades com a punição de crimes contra o patrimônio público.

O caso segue em tramitação judicial, e o Jornal Rondônia continuará acompanhando os desdobramentos da prisão e do andamento dos processos.

Fonte: Jornal Rondônia

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