Os réus Maximiliano Munhoz Dorado, Manoel Lobo Maia e Genivaldo Bezerra foram condenados pelo assassinato do Cabo da Polícia Militar, Edvilson. O julgamento terminou na madrugada da última quarta-feira (30) em Cerejeiras (RO).
O crime aconteceu em 28 de junho de 2003 em Pimenteiras do Oeste (RO). As investigações apontam que o Cabo Edvilson fazia patrulhamento de rotina junto com um soldado e os dois abordaram um grupo suspeito que colocava caixas em uma embarcação.
No momento em que Edvilson foi olhar a mercadoria, levou dois tiros no tórax, e o outro policial foi rendido. Após o assassinato do Cabo, os réus deram rajadas de fuzil para o alto e incendiaram a caminhonete que usavam em via pública, segundo as investigações.
O inquérito foi arquivado em 2010 a pedido do Ministério Público do Estado de Rondônia (MP-RO). Em 2015 o órgão solicitou o desarquivamento para a continuidade das investigações, que resultou no júri desta semana.
Acusados
Segundo as investigações, os réus Manoel e Genivaldo faziam parte de uma quadrilha de tráfico internacional de drogas liderada por Maximiliano, conhecido como Max.
O traficante brasileiro Max fugiu do Presídio Urso Branco, em Porto Velho, em 2001. Ele foi preso pela polícia boliviana, na cidade de Santa Cruz de La Sierra, quase 10 anos depois.
Na época, contra o traficante, haviam três mandados de prisão em aberto, pelos crimes de homicídio, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Decisão do júri
Max foi condenado a 17 anos de prisão, já Manoel e Genivaldo foram sentenciados a 16 anos e 4 meses cada um.
De acordo com o MP-RO, os jurados acolheram a denúncia de homicídio qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima e para garantir o transporte de potentes armas.
O jornal tenta localizar a defesa dos citados.