Uma investigação do Núcleo de Inteligência da Polícia Militar de Vilhena (RO) prendeu, na tarde de ontem, terça-feira 19, um homem e uma mulher suspeitos de tráfico de entorpecentes, que cultivavam pés de maconha na residência onde moravam, na rua 103-23, do bairro Barão do Melgaço III.
As investigações, segundo a polícia, tiveram início após denúncia anônima de que o casal Lazovier Junior Peixoto de Brito, de 39 anos, e Sylvia Pillar Oliveira de Tassis Frasson, 28, estaria comercializando entorpecentes no endereço onde moravam. As investigações mostraram que o casal usava uma motocicleta do modelo Tornado, cor preta, e com placa de Vilhena, para a entrega da droga.
Na tarde de ontem, a polícia montou uma campana nas proximidades da casa. Depois de algum tempo, um casal chegou à residência na motocicleta que seria usada para a entrega da droga. Ao chegarem em frente ao portão, Sylvia teria recebido um telefonema e dito em voz alta: “Sujou, a polícia esteve aqui”. Depois disso, ela e o companheiro saíram rapidamente do local.
O casal em fuga foi perseguido e abordado pelos policiais já na BR-174, que liga Vilhena a cidade de Juína-MT. Sylvia estava na garupa da motocicleta, que era pilotada por Rodrigo Tiago Simão, 33.
Os policiais retornaram para revista no local e, lá, encontraram 49 pés de maconha de porte médio. Também foram encontradas porções da droga, que pesaram 248 gramas, e ainda material para embalar o produto, como tesoura, papel alumínio, balança de precisão, e frascos com sementes de maconha. Além de tudo isso, em um dos quartos, havia uma espécie de estufa improvisada para a secagem da droga. Peritos da Polícia Técnico-Científica (Politec) realizaram perícia no local.
O marido de Sylvia, Lazovier, foi localizado e detido em frente a um posto de combustíveis na saída para Pimenta Bueno. Com ele, estava Nilton J. B, 34. A dupla estava em uma motocicleta que pertence a Rodrigo, detido anteriormente ao tentar fugir com Sylvia.
O quarteto foi encaminhado à Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp), onde Lazovier assumiu ser dono da droga e do material apreendido. Ele e a esposa devem responder pelo crime de tráfico de drogas. Já os amigos do casal, Rodrigo e Nilton, devem apenas assinar um termo circunstanciado.