O Chelsea voltou a mostrar por que é conhecido como o “caçador de gigantes”. Na noite deste domingo (13), o clube inglês venceu o poderoso Paris Saint-Germain por 3 a 0, em uma final histórica da Copa do Mundo de Clubes 2025, no Metlife Stadium, em Nova Jersey (EUA), e se tornou bicampeão do torneio.
Com dois gols e uma assistência, o meia inglês Cole Palmer foi o grande nome da decisão, conduzindo os Blues a mais um título contra todas as expectativas. O primeiro tempo foi suficiente para sacramentar a vitória: além dos dois golaços de Palmer, o brasileiro João Pedro fechou o placar com um toque de classe por cobertura.
A equipe londrina, que já havia conquistado o Mundial em 2021 contra o Palmeiras, chega ao segundo título internacional com uma campanha quase impecável, seis vitórias e apenas uma derrota.
Desafiando os favoritos
Apesar de não estar entre os principais cotados ao título, o Chelsea mostrou sua velha conhecida força em jogos decisivos. Superou Palmeiras, Fluminense e agora o PSG, time que havia goleado o Real Madrid na semifinal e era o grande favorito ao troféu.
Logo no início, o PSG pressionou, mas parou nas defesas do goleiro Robert Sánchez. O Chelsea, por sua vez, soube aproveitar os espaços deixados e abriu o placar aos 22 minutos com Palmer, que ainda ampliaria pouco depois. O golpe final veio nos pés de João Pedro, marcando em seu terceiro jogo consecutivo com o clube.
Segundo tempo tenso e confusão após o apito
A segunda etapa foi marcada por tensão e brigas em campo. Sem conseguir reagir, os parisienses demonstraram frustração, que culminou na expulsão de João Neves após puxar os cabelos de Cucurella. No fim do jogo, Donnarumma e o técnico Luis Enrique ainda protagonizaram uma confusão com o atacante João Pedro.
Flamengo também “brilha” indiretamente
Curiosamente, a única derrota do Chelsea na competição foi para o Flamengo, que venceu os ingleses por 3 a 1 na fase de grupos. O Rubro-Negro foi eliminado nas oitavas pelo Bayern de Munique, mas deixou sua marca na campanha dos campeões.
Com o título, o Chelsea reafirma sua tradição de superar os grandes em momentos decisivos e encerra a edição de estreia do Mundial com 32 clubes com chave de ouro.
Chelsea consolida hegemonia em decisões
Além da consagração em campo, o título consolida o Chelsea como um dos clubes mais eficientes em decisões internacionais. Mesmo sem os grandes holofotes voltados para si, o time inglês mostrou que planejamento, disciplina tática e talento individual podem superar qualquer favoritismo. O trabalho do técnico Enzo Maresca, ainda em início de trajetória com os Blues, foi determinante para a conquista, reforçando o poder de adaptação da equipe frente aos desafios do torneio.
Do outro lado, o PSG volta a decepcionar em jogos decisivos de torneios internacionais. Apesar da conquista da Champions League nesta temporada, um feito que trouxe esperança à torcida e consolidou o clube como uma potência europeia, a equipe francesa ainda sonha com o inédito título mundial. A derrota expôs, mais uma vez, a instabilidade emocional do elenco e a dificuldade de impor seu estilo de jogo sob pressão, especialmente em partidas eliminatórias contra times bem organizados.
O elenco, recheado de estrelas e promessas do futebol europeu, mostrou talento, mas faltou equilíbrio tático e psicológico nos momentos mais críticos. A expectativa agora é de que o clube volte suas atenções para a próxima edição da Champions, buscando repetir o feito continental e, assim, garantir mais uma chance de disputar, e quem sabe vencer, o Mundial de Clubes de 2029. A diretoria já estuda reforços pontuais e mudanças estratégicas que possam transformar o sonho em realidade. Até lá, a obsessão pelo título mundial seguirá como uma dívida com a história recente do clube e com sua apaixonada torcida.
Acompanhe mais conteúdos diários no Jornal Rondônia – O seu jornal eletrônico Rondoniense!
Com informações da CNN Brasil
Imagens: Buda Mendes/Qian Jun/MB Media/Getty Images