O Palmeiras fechou com Mano Menezes. O técnico será o substituto do demitido Felipão. Recém-desligado do Cruzeiro, onde foi bicampeão da Copa do Brasil, o treinador aceitou a proposta da diretoria do Verdão na manhã desta terça-feira.
O vínculo de Mano com o Palmeiras será válido até o fim de 2021. Além do treinador, chegam ao clube o auxiliar Sidnei Lobo e o preparador físico Eduardo Silva, conhecido como Dudu. Omar Feitosa, que vinha desempenhando a função de preparador físico no Verdão, assumirá cargo de coordenador científico.
Será uma honra dirigir a Sociedade Esportiva Palmeiras. Minha trajetória vem ao encontro do que pensa o clube e sua imensa torcida. O respeito construído como adversário agora nos torna parceiros. Estilo de jogo se constrói com um grupo de jogadores qualificados e isso certamente temos. As conquistas serão resultado do somatório dessas forças. Os adversários devem ser os outros. Para seguir conquistando vamos em frente. Que assim seja – afirmou o treinador, ao site oficial do Verdão.
Mano Menezes já tinha sido alvo do Palmeiras em 2017, ao final da segunda passagem de Cuca. As partes chegaram a negociar à época, mas o treinador não foi liberado e renovou com o Cruzeiro.
Ele é aguardado em São Paulo na quarta-feira. Nesta terça, a atividade na Academia será comandada por Wesley Carvalho, técnico do sub-20, Andrey Lopes, auxiliar fixo do clube, e Omar Feitosa, preparador físico que assumirá a função de coordenador científico.
Do time mineiro, aliás, Mano foi demitido no início de agosto, depois de uma única vitória em 18 jogos. Em duas passagens pelo clube mineiro, porém, conquistou dois títulos da Copa do Brasil (2017 e 2018) e dois títulos mineiros (2018 e 2019).
Muito por conta do trabalho do técnico à frente do Corinthians (entre 2008 e 2010, além de 2014), a hashtag #ManoNao rapidamente se tornou um dos assuntos mais comentados do Twitter. A chegada do treinador também desagrada nos bastidores do Verdão.
Na última segunda-feira, Seraphim Del Grande, presidente do Conselho Deliberativo, afirmou que a contratação de Mano seria um “caos” e que representaria “o enterro do mandato” do presidente Maurício Galiotte.
Pelo arquirrival do Palmeiras, o treinador foi campeão paulista (2009), da Série B do Campeonato Brasileiro (2008) e da Copa do Brasil (2009).