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Petrobras lucra R$ 35 bilhões no 1º trimestre e reforça compromisso com resultados sólidos à sociedade

Presidente da estatal destaca desempenho técnico e foco em produção no pré-sal; FUP cobra mais investimentos em energia limpa e revisão nos dividendos

Por Jornal Rondônia

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A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (12) um lucro líquido de R$ 35 bilhões no primeiro trimestre de 2025, resultado que, segundo a presidente da companhia, Magda Chambriard, reforça o compromisso da estatal com a geração de valor e com a sociedade brasileira.

Estamos determinados a entregar resultados sólidos e pujantes. Mesmo com um preço do petróleo mais baixo que no ano passado, entregamos um desempenho superior, o que mostra nossa capacidade técnica”, afirmou Chambriard nesta terça-feira (13).

Ela explicou que, sem a valorização cambial do período, o lucro teria sido de aproximadamente US$ 4 bilhões, mas a variação do dólar elevou o montante em mais US$ 2 bilhões, totalizando US$ 6 bilhões.

A executiva destacou ainda o papel estratégico do campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, que pode atingir até 2 milhões de barris por dia, superando a produção de muitos países. A Petrobras entrega hoje 31% da energia primária consumida no Brasil, reforçou.

Os investimentos da companhia no período somaram R$ 23,7 bilhões (US$ 4,1 bilhões), com foco principalmente nos campos de Búzios e Atapu. Como parte dos resultados, o Conselho de Administração aprovou a antecipação de R$ 11,72 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio aos acionistas.

Críticas e alertas dos petroleiros

Em nota, o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, reconheceu o aumento de 33,6% nos investimentos da Petrobras, mas cobrou maior atenção a projetos de baixo carbono e transição energética.

É um avanço importante, mas ainda insuficiente. Os investimentos em gás e energia de baixo carbono caíram 48,9% nos últimos 12 meses. Isso precisa ser corrigido com urgência”, declarou Bacelar.

O sindicalista também questionou a política de distribuição de lucros da empresa. A manutenção do pagamento de dividendos em valores tão altos pode comprometer o fôlego da estatal para investimentos de longo prazo, principalmente frente à transição energética e à instabilidade geopolítica global.”

Tânia Rêgo/Agência Brasil

Fonte: Jornal Rondônia

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