O Governo de Rondônia, por meio da Superintendência de Desenvolvimento Econômico e Infraestrutura (Sedi), estima R$ 3,66 bilhões em novos investimentos empresariais no Estado, proporcionando 12.387 empregos, o correspondente a 26 empresas acompanhadas pela Sedi.
“Rondônia sente a crise, mas sente menos do que a média nacional”, afirmou o titular da Sedi, Sérgio Gonçalves. “Apesar de todo o contexto da pandemia, podemos dizer que a economia do Estado vem reagindo significativamente, temos um horizonte olhando para a frente, pós-pandemia (da Covid-19), indicando essa reação”, ele disse.
Segundo Gonçalves, historicamente, o Estado de Rondônia tem os seus indicadores econômicos superiores à média nacional, isso, antes da pandemia e também durante. Conforme dados da Sedi, no ano passado o Estado totalizou 21.611 empresas em atividades, duas mil a mais do que em 2019, quando tinha 19.367.
“O Governo, por meio da Sedi, investirá massivamente nos municípios, e em alguns deles já constatou a procura direta do empresariado”, explica a coordenadora de Comércio Exterior, Glenda Hara.
ISENÇÕES TRIBUTÁRIAS
Atualmente, a Sedi acompanha 26 projetos empresariais, dos quais, alguns já obtiveram aprovação do Conselho Estadual de Desenvolvimento Regional (Conder). A Superintendência recebe cartas de intenção de empresas que desejam acessar o direito a isenção de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que pode variar de acordo com o projeto, entre 65% e 85%.
Ainda há o acompanhamento daqueles investidores que se surpreenderam com a pandemia mundial, onde optaram por frear os investimentos, porém, não desistiram de trabalhar no Estado.
A Coordenação de Comércio Exterior, atualmente denominada Invest Rondônia, registrou a abertura de 4.012 empresas até fevereiro de 2021, enquanto no mesmo período do ano passado elas somavam 3.761.
Na somatória de janeiro a março elas são 5.412. Os segmentos de Serviços e Comércio foram afetados pela Covid-19, mas a Sedi destaca o êxito do agronegócio, cujo valor básico da produção (VBP) alcançou R$ 18,3 bilhões.
”Quando o investidor olha para o País buscando informações para subsidiar sua tomada de decisões de investimentos, nós trabalhamos para que ele considere Rondônia no seu radar com a possibilidade de investir aqui”, enfatizou Sérgio Gonçalves.
Conforme ele frisou, essa estratégia de expansão rondoniense no cenário nacional “faz parte da visão do governador Marcos Rocha”. “Desde o início, ele direcionou para que pudéssemos fomentar e incentivar, por meio de políticas públicas, a atração de investimentos para o nosso Estado”, assinalou.
ABERTURAS E BAIXAS
1339 estabelecimentos varejistas de artigos de vestuário e acessórios; 839 promoções de vendas; 705 cabeleireiros, manicures e pedicures; 551 lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares; e 513 restaurantes e similares.
A Invest Rondônia é uma Coordenadoria da Sedi, do Governo de Rondônia, cujo papel principal é vender a imagem estadual como destino para novos empreendimentos.
Atua em duas vertentes: na atração de investimentos, visto que Rondônia tem solidez econômica e repleta de oportunidades. E na promoção de exportações, pois, da mesma forma, o Estado tem potencial para vender seus produtos ao mundo todo, obtendo riqueza e criando empregos.
Empresas que mais deram baixa, entre março e dezembro do ano passado foram: 486 comércios varejistas de vestuário e acessórios; 205 de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, minimercados, mercearias e armazéns; 190 promoções de venda; 153 restaurantes e similares; e 161 lanchonetes, casas de chá, sucos e similares.
ATENDIMENTO VIRTUAL
Na pandemia, o atendimento da Sedi mudou. Pelo Invest Rondônia, a Sedi facilita as ações empresariais de instalação de novos negócios, intermediando sua comunicação conforme a necessidade de cada segmento.
Assim, por exemplo, para efeitos ambientais ou de infraestrutura, e demais deliberações, a Sedi encaminha (ou solicita) documentação e serviços ao Departamento Estadual de Estradas de Rodagem e Transportes (DER), à Secretaria Estadual do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), à Junta Comercial do Estado (Jucer), e no que diz respeito à obtenção de incentivos fiscais (ICMS, principalmente), à Secretaria Estadual de Finanças (Sefin).