Dólar recua para R$ 5,33, mas acumula maior alta semanal desde 2020

No acumulado de novembro, dólar subiu 3,28%; no ano, queda é de 4,31%

Por Metrópoles

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O dólar encerrou a semana em queda de 1,17%, cotado a R$ 5,33 na venda, nesta sexta-feira (11/11).

Na máxima do dia, a moeda americana foi negociada a R$ 5,40. A cotação mínima foi de R$ 5,25.

Com o resultado, o dólar encerra a semana registrando alta acumulada de 5,45% – o maior valorização semanal desde o período terminado em 8 de junho de 2020 (+5,56%).

No acumulado de novembro até aqui, o dólar subiu 3,28% na comparação com o real. No ano, a moeda americana ainda acumula uma queda de 4,31%.

Na véspera, o dólar chegou a subir 4,11%, negociado a R$ 5,39. Foi o maior valor de cotação desde 26 de outubro, quando encerrou o dia a R$ 5,38, e o maior salto diário desde o dia 18 de maio de 2017, quando a gravação da conversa entre o ex-presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista foi divulgada.

Ibovespa
Em uma sessão de recuperação, o Ibovespa opera em alta nesta sexta, um dia depois de despencar mais de 3,6%. Às 17h15, o principal índice da Bolsa de Valores brasileira registrava ganhos de mais de 2%, aos 112.044,47 pontos.

Na máxima do dia, o indicador ultrapassou os 113 mil pontos. A cotação mínima do Ibovespa foi de 109.408,10 pontos. O volume negociado no pregão alcança R$ 43,32 bilhões.

Na semana, o Ibovespa acumulou perdas de 5,13%. Foi a semana mais negativa desde o período entre 13 e 17 junho (em meio ao feriado de Corpus Christi), quando a Bolsa recuou 5,42%.

Alívio com adiamento da PEC e China
Os mercados ficaram aliviados com o adiamento da apresentação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que deve começar a tramitar no Senado na próxima semana.

O temor sobre o impacto da PEC da Transição nas contas públicas do país foi um dos fatores que levaram a uma queda significativa dos ativos locais na sessão da Bolsa de quinta-feira (10/11).

O afrouxamento das medidas restritivas impostas pelo governo da China para combater o coronavírus – a política chamada de “Covid zero – também animou os investidores.

Fonte: Metrópoles

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