PUBLICIDADE

Começa prazo para saque de dinheiro esquecido do PIS/Pasep; pagamentos começam nesta sexta-feira (28)

Trabalhadores podem sacar valores esquecidos do antigo PIS/Pasep, com pagamento iniciando hoje; dinheiro pode ser resgatado até janeiro de 2026

Por Jornal Rondônia

Publicado em:

PUBLICIDADE

A partir desta sexta-feira (28), começa o prazo para saque das cotas esquecidas do PIS/Pasep por cerca de 10,5 milhões de trabalhadores, que estavam registrados entre 1971 e 1988. A partir de hoje, os beneficiários poderão retirar o valor que, segundo o Ministério da Fazenda, soma aproximadamente R$ 26 bilhões. Cada trabalhador deverá receber, em média, R$ 2,8 mil.

Datas de pagamento e procedimentos

Os trabalhadores que fizerem o pedido de saque até 28 de fevereiro de 2025 poderão retirar o valor hoje, enquanto os que solicitarem até 31 de março de 2025 terão o pagamento feito em 25 de abril de 2025. Para aqueles que pedirem até 30 de abril de 2025, o pagamento será realizado em 26 de maio de 2025. O prazo para o saque vai até 26 de janeiro de 2026, conforme a data de solicitação.

Os pedidos devem ser feitos por meio do aplicativo FGTS ou da plataforma Repis Cidadão. A Caixa Econômica Federal será responsável por fazer o pagamento diretamente nas contas bancárias dos beneficiários ou através de contas poupança social digital, podendo ser movimentadas pelo aplicativo Caixa Tem, que oferece funcionalidades como pagamento de contas, transferências e compras com cartão de débito virtual.

Como funciona o saque e a utilização do dinheiro

A Caixa Econômica Federal já havia iniciado os pagamentos em setembro de 2023, quando cerca de 25 mil pessoas já haviam solicitado o saque. O valor será corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) e os pagamentos estão condicionados à disponibilidade no Orçamento da União. Se não houver recursos suficientes, o saldo será pago no ano seguinte.

O histórico do PIS/Pasep

O antigo Fundo PIS/Pasep, criado para complementar a renda dos trabalhadores com carteira assinada entre 1971 e 1988, foi extinto em 2020 e transferido para o FGTS. O fundo só podia ser retirado em situações específicas, como aposentadoria, doença ou, até então, com o saque das cotas liberado em 2018. Naquela ocasião, muitos trabalhadores não sabiam da existência das cotas ou esqueceram de resgatar os valores. Com as campanhas de divulgação, o governo facilitou o processo e agora amplia a possibilidade de resgatar o dinheiro esquecido, incluindo a opção para herdeiros e beneficiários legais.

Imagem: Marcello Casal JrAgência Brasil

Fonte: Jornal Rondônia

PUBLICIDADE