Os bastidores do mercado da música reservam muitos esquemas e práticas que podem impedir um artista em potencial de se destacar. Quem trouxe mais detalhes sobre isso recentemente foi Kamilla Fialho, empresária carioca e fundadora da K2L.
Ela, que já trabalhou com ninguém menos que Anitta, falou sobre o assunto em entrevista para o canal no YouTube Corredor 5, do consultor Clemente Magalhães. Por lá, ela explicou como, ainda hoje, meios de comunicação dialogam com a arte através da lógica do capital e, assim, diversos cantores e cantoras brasileiros não conseguem espaço na mídia.
Kamilla, que também gerenciou a carreira de outros grandes nomes do Funk e do Pop, como MC Rebecca, Lexa, Naldo e Valesca Popozuda, conversou por cerca de duas horas com o apresentador e em determinado trecho falou sobre um lado mais obscuro do meio artístico.
Trabalhando atualmente com Kevin O Chris, Fialho citou algumas questões que envolvem as paradas de sucesso e como o Sertanejo engole todos os outros gêneros musicais. No papo, ela revelou como os sertanejos se associam a fazendeiros montados na grana e dominam o mercado por isso:
Tem muito dinheiro. Eu pago para tocar uma música na rádio, eles compram a rádio. Como fica a concorrência? Existe ainda essa metodologia? Era assim, ‘quanto custa para colocar uma música no rádio e quanto custa para tirar uma música da Anitta’.