Prefeito Léo Moraes ouve demandas de famílias atípicas e anuncia ações imediatas

Dentre as ações estão reestruturar e equipar as salas de recurso e processo seletivo para cuidador.

Por SMC

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A educação inclusiva será um dos principais temas a serem trabalhados pela gestão do prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, que na tarde desta terça-feira (4) se reuniu com centenas de mães e pais atípicos, no auditório da Faculdade São Lucas, para ouvir suas principais demandas e anunciar ações imediatas.

Para o prefeito, o foco será criar ambientes educacionais que acolham e respeitem a diversidade, oferecendo suporte necessário para que todos os alunos, da educação especial, possam aprender e se desenvolver plenamente.

O prefeito ouviu as demandas de centenas de mães e pais atípicos, no auditório da Faculdade São LucasO prefeito ouviu as demandas de centenas de mães e pais atípicos, no auditório da Faculdade São Lucas

“Isso inclui capacitação de professores, adaptações curriculares, acessibilidade nas escolas e a promoção de uma cultura de respeito e inclusão. A proposta de promover uma educação que atenda a todos os alunos, independente de suas diferenças, é fundamental para garantir igualdade de oportunidades e direitos”, destacou.

O encontro contou com a presença da equipe da Secretaria Municipal de Educação (Semed), vereadores e representantes da Defensoria Pública do Estado e da Assembleia Legislativa, além de diversas lideranças da comunidade atípica. O secretário municipal de Educação, Leonardo Leocádio, relatou que a equipe técnica da Semed, desde a primeira semana de janeiro, já vem realizando um levantamento de todas as necessidades da educação especial.

“Estamos há mais de 30 dias dedicados em encontrar soluções e aplicar as melhores estratégias para que nossos alunos da educação especial, possam estar em sala de aula neste início de ano letivo”, ressaltou.

Para o prefeito, o foco será criar ambientes educacionais que acolham e respeitem a diversidadePara o prefeito, o foco será criar ambientes educacionais que acolham e respeitem a diversidade

Há um déficit de mais de 1.500 profissionais para a educação inclusiva, com necessidade de mais de 400 professores regentes (professor de sala de aula – convencional) “Foi nos passado que tínhamos um déficit de apenas 13 profissionais, quando, na verdade, esse número é muito maior. Um grande desafio que vamos encarar e buscar resolver para garantir o direito dessas crianças”, disse a diretora de Políticas Educacionais da Semed, Vera Lúcia Borges.

Ao final da reunião, a equipe da Semed, sob orientação do prefeito, apontou algumas ações a serem realizadas de imediato como: revitalizar, reestruturar e equipar as salas de Atendimento Educacional Especializado (AEE); lotar professores especializados nas salas de recursos; ⁠processo seletivo para cuidador e mediador de aprendizagem; formação continuada para os profissionais da Educação Especial; ⁠adquirir abafador para as escolas, para atender os alunos com necessidades e a criação de um setor de inclusão na Semed.

Fonte: SMC

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