Na manhã desta segunda-feira (13), a esposa do jornalista Dom Phillips, Alessandra Sampaio, informou que os corpos do seu marido e do indigenista Bruno Pereira foram encontrados durante o 7º dia de buscas. No entanto, as autoridades ainda não confirmaram a informação.
Ontem, domingo (12), os mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBM-AM) encontraram uma mochila amarrada em uma árvore submersa no igapó. Após realizarem perícia, a Polícia Federal confirmou que a bolsa era do jornalista e que nela continham objetos do indigenista.
“Na região onde se concentraram as buscas, foram encontrados objetos pessoais pertencentes aos desaparecidos, sendo 1 (um) cartão de saúde em nome do Sr. Bruno Pereira, 1 (um) calça preta pertencente ao Sr. Bruno Pereira, 1 (um) chinelo preto pertencente ao Sr. Bruno Pereira, 1 (um) par de botas pertencente ao Sr. Bruno Pereira, 1 (um) par de botas pertencente ao Sr. Dom Phillips e 1 (uma) mochila pertencente ao Sr. Dom Phillips contendo roupas pessoais”, diz trecho da nota da PF.
Até o momento apenas um suspeito de ter envolvimento no desaparecimento da dupla está preso, é ele Amarildo Costa de Oliveira.
Relembre o caso
O jornalista britânico Dom Phillips e o servidor da Funai (Fundação Nacional do Índio), Bruno Araújo Pereira, desapareceram após uma visita à Terra Indígena do Vale do Javari que fica localizado no estado do Amazonas. O território tem sofrido com invasões de caçadores, pescadores e madeireiros.
O sumiço da dupla foi divulgado na segunda-feira 06 de junho, em uma nota assinada pela principal associação indígena do Vale do Javari (Unijava) e pelo Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato (OPI).
Os dois desapareceram após darem uma pausa em uma comunidade ribeirinha, quando estavam fora da terra indígena e voltavam para a cidade de Atalaia do Norte, a principal da região. A Unijava e o OPI relatam que a equipe supostamente recebeu ameaças de Amarildo, que já está detido, durante a visita.
Em nota, os órgãos dizem que a dupla viajou em 3 de junho até um posto de vigilância indígena próximo a uma localidade chamada Lago do Jaburu, para que o jornalista visitasse o local e fizesse algumas entrevistas com os indígenas.
No dia 5, os dois deveriam voltar para Atalaia do Norte, mas antes fizeram uma parada previamente agendada na comunidade ribeirinha São Rafael para visitar um líder comunitário conhecido como ‘Churrasco’.
Ainda segundo a nota, a dupla chegou na comunidade São Rafael por volta das 6h. Como não encontraram o líder, conversaram com sua esposa e partiram rumo a Atalaia do Norte, onde foram vistos em um barco e desapareceram.
Porque esse homem fez isso o que ele ganha destruindo a vida dos outros qual motivos levou ela a fazer isso?