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Suspeito de matar a companheira é linchado e enterrado por garimpeiros, diz polícia

Rute Cardoso Pereira foi assassinada com tiros de espingarda calibre 12 no Garimpo do Sararé; companheiro é o principal suspeito e pode ter sido morto por garimpeiros após o crime

Por Jornal Rondônia

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A Polícia Civil de Mato Grosso investiga uma nova reviravolta no caso do assassinato de Rute Cardoso Pereira, de 28 anos, cozinheira encontrada morta no Garimpo do Sararé, em Pontes e Lacerda (MT). Segundo informações das autoridades, o principal suspeito do feminicídio — o próprio companheiro da vítima — pode ter sido linchado por garimpeiros e enterrado no local.

Rute foi morta com um tiro de espingarda calibre 12 no peito. Inicialmente, acreditava-se que ela havia sido esfaqueada, mas o laudo pericial confirmou que a arma usada foi de grosso calibre, aumentando a brutalidade do crime. Ela trabalhava há poucos meses no garimpo, para onde havia se mudado em busca de novas oportunidades, deixando um filho de 13 anos em Rondônia.

Entenda o caso:

Conforme apuração da polícia, após a descoberta do corpo da cozinheira, garimpeiros revoltados teriam identificado o companheiro de Rute como autor do crime e agido com as próprias mãos. Informações indicam que ele foi espancado e morto dentro do próprio garimpo, e seu corpo teria sido enterrado em uma área ainda não identificada.

O delegado João Paulo, responsável pela investigação, explicou que não é incomum que crimes ocorridos no garimpo sejam encobertos com o descarte ou ocultação dos corpos.

“Muitas vezes, os corpos são enterrados no próprio garimpo ou colocados em locais estratégicos, como à beira de estradas ou em rios, para dificultar o trabalho da polícia e evitar a paralisação das atividades ilegais”, relatou.

Até o momento, o corpo do homem não foi localizado, e as buscas continuam com apoio de denúncias anônimas e mapeamento da área. A Polícia Civil trata o caso como feminicídio cometido pelo companheiro da vítima, seguido de um possível linchamento e ocultação de cadáver por parte de garimpeiros.

A família de Rute, que era natural de Porto Velho (RO), segue mobilizada em redes sociais pedindo justiça e ajuda para arcar com os custos do translado do corpo de volta a Rondônia.

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Fonte: Jornal Rondônia

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