Procurado pela polícia, o suspeito de estuprar sua enteada de 13 anos tem 30 dias para se apresentar em qualquer delegacia do Amazonas. Segundo a delegacia da cidade de Maués, no interior do Amazonas, onde o crime aconteceu, afirma que, em um mês, caso não se entregue, um mandado de prisão será aberto.
O homem, de 35 anos, é suspeito de abusar sexualmente de uma menina por cinco anos. Ela teria sido “dada” para ele pela própria mãe, que ajudava nos abusos. A jovem, resgatada pelo Conselho Tutelar, foi obrigada a tatuar o nome do suspeito em um dos braços.
De acordo com o delegado Rafael Schmidt, titular da delegacia de Maués, cidade localizada a 276 km de Manaus, a polícia acompanha a denúncia e solicitou que o padrasto se apresente para esclarecimentos. Ele está sendo procurado desde a segunda-feira (18).
Segundo a Polícia Militar, a mãe da menina, presa suspeita de estupro de vulnerável – por não ter acionado a polícia ao tomar conhecimento dos abusos – prestou depoimento nesta terça-feira. Nenhum detalhe foi repassado, no entanto, uma vez que o caso corre em sigilo.
A polícia agora aguarda, também, o resultado dos exames de corpo delito e psicológicos aplicados na vítimas. Outros dois irmãos da menina, de um e quatro anos, que moravam na mesma casa, devem ser submetidos a exames também.
O caso
À equipe do Conselho Tutelar da cidade, a vítima contou que era violentada desde os oito anos de idade – com o consentimento da própria mãe. Segundo relato, ela foi “entregue” ao padrasto para que ele aceitasse reatar o namoro.
“Ela [menina] conta que a mãe teve um outro relacionamento sem o padrasto saber. Quando ela pediu pra voltar, ele perguntou o que “ganharia com isso”, ela disse que “qualquer coisa”. Então, ele pediu a criança. Na época, ela tinha oito anos. Na primeira vez que ele foi cometer o abuso, a mãe a segurou pelos braços e ajudou a tampar a boca dela”, detalhou o conselheiro tutelar Vanderval Moreira ao G1.
Participação ‘ativa’ da mãe
Segundo o comandante da Polícia Militar que atua na cidade, capitão Orlando Santos, a mãe, segundo investigações, e com base no depoimento da menina, estava presente em todas as vezes que o padastro cometia os estupros. Ela ajudava a segurar a menina.
“Ela tem a tatuagem com o nome do padastro escrito no braço. Obrigada pela mãe. E todas as vezes que ele ia estuprar ela, a mãe estava lá. Segurava ela”, complementa ao comentar o caso.
equipe do Conselho Tutelar da cidade, a vítima contou que era violentada desde os oito anos de idade – com o consentimento da própria mãe. Segundo relato, ela foi “entregue” ao padrasto para que ele aceitasse reatar o namoro.
“Ela [menina] conta que a mãe teve um outro relacionamento sem o padrasto saber. Quando ela pediu pra voltar, ele perguntou o que “ganharia com isso”, ela disse que “qualquer coisa”. Então, ele pediu a criança. Na época, ela tinha oito anos. Na primeira vez que ele foi cometer o abuso, a mãe a segurou pelos braços e ajudou a tampar a boca dela”, detalhou o conselheiro tutelar Vanderval Moreira ao G1.
Participação ‘ativa’ da mãe
Segundo o comandante da Polícia Militar que atua na cidade, capitão Orlando Santos, a mãe, segundo investigações, e com base no depoimento da menina, estava presente em todas as vezes que o padastro cometia os estupros. Ela ajudava a segurar a menina.
“Ela tem a tatuagem com o nome do padastro escrito no braço. Obrigada pela mãe. E todas as vezes que ele ia estuprar ela, a mãe estava lá. Segurava ela”, complementa ao comentar o caso.