Amoroso, companheiro e dedicado esses eram os principais adjetivos que decifravam o Alisson de Araújo, 15 anos, que morreu na madrugada de sexta-feira.
O garoto foi baleado na noite de quinta-feira (14), após fugir de uma abordagem da Polícia Militar, no município de Três Barras do Paraná.
Ele seguia com os amigos para uma pista de motocross, quando foi alvejado por um tiro efetuado pelo militar que realizava o acompanhamento.
A equipe da CGN conversou com o pai de Alisson, enquanto o corpo era liberado no IML, e o homem admitiu que o filho estava errado, mas afirmando não justificada a ação do policial, já que o garoto não era bandido.
Nas redes sociais, vários amigos postaram mensagens mostrando que ainda não acreditavam no que aconteceu. Em muitos dos textos e fotografias, as pessoas próximas ao menino ressaltavam o amor pelo motocross.
“Mano era isso que tu amava, era isso que te fazia vibrar. Cara eu só quero que a justiça seja feita, tu fez a sua história aqui e todos que estavam a sua volta te amavam”,afirmou uma amiga no Facebook.
Segundo Cleiton de Araújo, que era migo de infância da família de Alisson, o menino estava vivendo um sonho de ser piloto de motocross, sendo que já estava há três anos empenhado nos treinamentos.
“Ele estava vivendo um sonho, treinava já há uns três anos para ser piloto profissional”, ressaltou Cristian Ludwig.
Outro destaque compartilhado pelos familiares era o amor pelas irmãs mais novas, com quem cuidava com muito carinho e amor.
“Tinha duas irmãs mais novas. Era muito amoroso com as meninas”
Ainda muito novo outro sonho do jovem Alisson, de ser agrônomo, foi interrompido. O garoto destacava nas conversas com os amigos e parentes que queria seguir os passos do pai, que era agrônomo e a quem tinha grande admiração.
Além das lembranças de carinho, muitos dos conhecidos do garoto questionam a ação do policial que acabou ceifando a vida de Alisson de Araújo, pedindo Justiça.