Um homem foi condenado em um tribunal no Reino Unido por cometer 36 estupros ao longo de 20 anos. Segundo a Corte, uma das vítimas era a própria filha, que ele engravidou ao menos seis vezes. A identidade do réu não foi revelada para proteger a identidade das vítimas.
Os abusos ocorriam no quarto da jovem, no carro dele e nos passeios à praia, cerca de duas a três vezes por semana. “Se saíssemos no carro, à noite, apenas ele e eu, ele encontrava um lugar isolado e me obrigava a fazer sexo na parte de trás do carro”, relatou a vítima.
A vítima relatou que o pai queria ‘ensiná-la’ a fazer sexo para que ela soubesse o que fazer com futuros namorados. Ela teria engravidado pela primeira vez aos 14 anos. Também sofreu dois abortos. Uma das filhas, fruto de um dos estupros, também sofreu abuso sexual, de acordo com o tribunal.
Manipulação
O juiz Paul Thomas disse ao estuprador que em 40 anos de profissão, esse teria sido um dos piores casos com os quais ele teve de lidar. Os promotores disseram durante o julgamento que o homem usava “elementos de bruxaria e ocultismo” para manipular as vítimas, incluindo a criação de um falso místico, que dizia às mulheres para praticar atos sexuais com ele.
Questionado se a esposa dele sabia o que estava acontecendo, o réu disse que não, e que ela costumava beber e ir dormir cedo. O homem negou todas as acusações de estupro e ainda revelou que era chantageado para continuar o relacionamento sexual com as vítimas.