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Onça que devorou caseiro está debilitada e recebe cuidados intensivos: veja as imagens

Animal apresenta desnutrição severa, desidratação e comprometimento dos órgãos; recuperação será acompanhada por equipe especializada.

Por Jornal Rondônia

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A onça-pintada quye supostamente é responsável pelo ataque que matou o caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, foi capturada nesta quinta-feira (24), no Pantanal de Mato Grosso do Sul (MS), três dias após o incidente. O felino foi encaminhado ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), em Campo Grande, em estado crítico de saúde.

De acordo com especialistas, a onça, um macho adulto, pesa 94 quilos, cerca de 26 quilos abaixo do esperado para seu porte. Exames preliminares apontaram alto grau de desidratação, deficiência hepática e problemas renais, evidenciando o quadro de extrema debilidade do animal.

“Não é normal uma onça dessa idade e desse porte estar tão magra. Estamos realizando uma avaliação completa para investigar possíveis doenças que possam ter contribuído para o comportamento atípico que resultou no ataque ao caseiro”, explicou o professor e pesquisador Gediendson Araújo, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS).

O tratamento da onça envolve a administração de soro para reidratação, medicamentos específicos e monitoramento contínuo, com uma equipe de veterinários atuando em regime de plantão 24 horas. O secretário executivo de Meio Ambiente do MS, Artur Falcette, informou que a prioridade neste momento é estabilizar as funções vitais do animal.

Além dos cuidados médicos, uma dieta especial está sendo elaborada para promover a recuperação nutricional e o ganho de peso. O objetivo é que, após a estabilização clínica, a onça seja transferida para um recinto adequado, onde continuará seu processo de reabilitação.

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Os próximos dias serão decisivos para determinar o futuro do felino. Novos exames laboratoriais estão em andamento e vão orientar os protocolos de tratamento e de manejo do animal.

O caso segue sendo acompanhado por autoridades ambientais e por equipes de especialistas em fauna silvestre.

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Fonte: Jornal Rondônia

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