.O Ministério da Saúde confirmou, nesta quarta-feira (26). a informação que já havia sido divulgada ontem sobre o primeiro caso de coronavírus no Brasil e também em território latino-americano.
Trata-se de um brasileiro de 61 anos que voltou recentemente da Itália.
O primeiro teste foi feito no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. A contraprova foi realizada ainda na terça-feira (25) no Instituto Adolfo Lutz (laboratório de referência do estado).
O brasileiro viajou para a negócios para a Lombardia, no norte da Itália, região que concentra os casos de coronavírus no país. Ele se encontra em quarentena domiciliar.
“Este paciente está bem, em casa, em um isolamento domiciliar junto com a sua família. Uma vez terminados os sintomas que ele apresentou, volta à sua vida normal”, relatou o secretário da Saúde de São Paulo, José Henrique Germann.
A Itália se tornou nos últimos dias o país da Europa com o maior número de infectados pelo vírus: ao menos 322.
No retorno ao Brasil, o homem fez uma conexão na França. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) vai entrar em contato com passageiros do voo mesmo voo que sentaram perto dele, no trecho entre Paris e São Paulo.
O objetivo é deixá-los cientes de que devem comunicar as autoridades de saúde caso apresentem febre e sintomas respiratórios.
Em coletiva de imprensa, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ressaltou que a Itália já havia sido colocada na lista de locais que requerem atenção. Por isto, o caso do homem brasileiro foi identificado.
Mandetta ressaltou que a rede de saúde brasileira está preparada para responder com agilidade, como foi feito no caso do homem, que em poucas horas teve o diagnóstico confirmado.
“A gente reconhece a agilidade do Hospital Albert Einstein. Entrou, pensou na possibilidade do vírus, colocou na sala apropriada, coletou o material, rodou o painel [viral], rodou a PCR [teste para o SARS-CoV2], fechou o diagnóstico, comunicou a notificação, disparou todo o sistema de vigilância, foi para o [Instituto] Adolfo Lutz, que rodou o material, concluiu a contraprova. O sistema brasileiro respondeu com muita agilidade, muito profissionalismo.’