A menina Gabrielly Magalhães de Souza de 10 anos assassinada pela mãe, Emileide Magalhães, de 30 anos, foi torturada antes de ser asfixiada e enterrada viva de cabeça para baixo, em Brasilândia, a 382 quilômetros de Campo Grande, na noite deste sábado (21). A mulher foi presa pelo crime.
O delegado que atendeu o caso Thiago Passos, disse que no corpo da criança havia sinais de que ela havia sido torturada antes de ser asfixiada com um fio elétrico pela própria mãe que confessou o crime. O irmão de 13 anos de Gabrielly, que participou do crime contou na delegacia, que a menina implorava por socorro quando era assassinada.
O garoto disse achou que a mãe teria levado a irmã até o local para dar uma surra nelas, mas quando chegou derrubou a menina no chão e com um fio elétrico teria começado enforcar a filha que pedia por socorro. Neste momento com medo, o garoto teria se escondido, mas voltado para ajudar a mãe a enterrar a criança de cabeça para baixo em um buraco. A menina foi enterrada ainda viva de cabeça para baixo ficando, apenas, os pés para fora do buraco.Mesmo já dentro da cova, Gabrielly pedia por socorro. A mãe e o irmão deixaram o local em seguida, mas segundo o delegado a mulher ainda teria voltado ao local para averiguar se a filha estava morta, e ao perceber que ainda estava viva ficou esperando até que Gabrielly morresse.
Segundo as investigações, a menina havia contado no ano passado a uma coleguinha da escola, que estava sendo estuprada pelo padrasto, a amiguinha teria falado para contarem para a professora, mas a menina não quis já que teria sido ameaçada pela mãe, que sabia dos abusos.
Foi feito o pedido de prisão preventiva ao padrasto da menina neste domingo (22) pelo crime de estupro. O irmão da vítima foi apreendido e a mulher foi indiciada por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, estupro por consentir os abusos do marido. Ela foi levada para o presídio.