Grávida é suspeita de forjar seu sequestro para esconder volta com ex

Jovem teria sacado cerca de R$ 20 mil da família e fugiu para ficar com o ex-namorado; ela pode ser indiciada por falsa comunicação de crime

Por Metrópoles

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A Polícia Civil de Goiás (PCGO) investiga um suposto sequestro de uma jovem grávida de nove meses. Ela é suspeita de inventar o crime para a família, para reatar o com o ex-namorado, sem que os parentes descobrissem. O caso foi levado à corporação na última quinta-feira (30/6), pela irmã da moça.

O caso aconteceu em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital goiana. De acordo com a delegada responsável pela apuração, Luiza Veneranda, a jovem sacou R$ 19 mil de uma conta, a pedido da família, e depois fugiu.

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Horas depois, foi descoberto pela corporação, que a jovem ficou com o dinheiro e estava em Brasília (DF), com o ex-namorado, já que a família não aprovava o relacionamento.

“A irmã dela procurou a delegacia dizendo que estava recebendo mensagens dela e ela contava que tinha sido sequestrada. Mas quem a pegou tinha problemas mentais e não estava fazendo maldade com ela”, explicou a delegada.

Investigação
De posse das mensagens e fotos encaminhadas pela supostas vítima, a investigadora procurou pela localização do cativeiro. Inicialmente, os agentes foram em um distrito próximo, mas não encontraram a jovem. “Achamos bem estranho a pessoa estar em cárcere privado com um celular e mandar mensagens. Ela mandava fotos com ângulo ruim para não identificar o local”, relatou a delegada.

No entanto, por um detalhe em uma das fotos, a polícia conseguiu descobrir o local onde ela estava. Era um prédio em Brasília. Ao chegarem no endereço, os policiais descobriram a farsa.

“Ela ainda não prestou depoimento, mas expliquei que o que ela fez foi criminoso e falei que abri um inquérito para apurar os fatos. Com elementos suficientes, podemos indiciá-la por falsa comunicação de crime”, ressaltou Luiza Veneranda.

A pena para o delito de falsa comunicação de crime é de detenção de um a seis meses ou multa.

“Esse tipo de atitude prejudica o trabalho da polícia. Perdemos tempo para mobilizar equipes e recursos para investigar um sequestro que não era real”, destacou a delegada.

Fonte: Metrópoles

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