A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) formalizou nesta sexta-feira (8) o pedido de autorização de uso emergencial da vacina contra covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca, após uma semana de reuniões com representantes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
O processo, diferente do registro sanitário (mais amplo), tem prazo estipulado pela própria agência para ter um desfecho nos próximos dez dias, desde que não haja pendências.
Um lote de 2 milhões de doses foi autorizado pela Anvisa a ser importado de um fornecedor da AstraZeneca na Índia. No entanto, houve um impasse com o governo do país nesta semana. Entretanto, o governo brasileiro afirmou que não há proibição para a exportação de doses.
A Fiocruz depende de importações para que o Ministério da Saúde garanta o início da campanha de vacinação contra a covid-19 no país. A produção nacional só deve começar no segundo semestre, na planta de Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro.